RJ inicia um dos maiores sequenciamentos de variantes da Covid no país
Pesquisa para identificar a incidência das novas cepas na população fluminense deve ter primeiros resultados na segunda quinzena de abril
atualizado
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Rio de Janeiro – Com o objetivo de monitorar a evolução das variantes da Covid-19, melhorar ações epidemiológicas e possibilitar a ampliação precoce de números de leitos e de medidas restritivas, a secretaria de estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro iniciou uma pesquisa para identificar a incidência das novas cepas na população fluminense.
O estudo, que busca entender mais sobre as modificações sofridas pelo Sars-CoV-2, será um dos maiores na área de sequenciamento do vírus da Covid-19 do país, com a análise de 4.800 amostras nos próximos seis meses – 400 a cada 15 dias.
Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) com a verba de R$ 1,2 milhão, a iniciativa conta, ainda, além da SES, com a parceria do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, do Lacen, da Fiocruz e da secretaria municipal de Saúde do Rio.
Atualmente, o estudo está na fase de compras de insumos e separação de amostras. O objetivo é que os primeiros vírus sejam sequenciados na segunda quinzena de abril.
Subsecretária de Vigilância em Saúde da SES e idealizadora da pesquisa, Cláudia Mello acredita que a ciência seja o principal caminho neste momento.
“Em pouco menos de um ano, vimos a ciência desenvolver vacinas contra um vírus que se tornou a pandemia do século. Agora, precisamos nos aprofundar em diversas perspectivas sobre esse coronavírus. Tenho certeza de que esse estudo também irá colaborar para um maior entendimento e fazer com que a gente volte a ter uma vida normal”, acredita Cláudia.