RJ: homem baleado em sequestro de ônibus é transferido em estado grave
Bruno Lima da Costa, de 34 anos, estava internado no Hospital Souza Aguiar e foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia
atualizado
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Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, baleado durante o sequestro de um ônibus da viação Sampaio, na tarde desta terça-feira (12/3), no Rio de Janeiro, foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia, na zona sul carioca.
Ele estava internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, onde passou por cirurgia, mas, devido a gravidade dos ferimentos, seguiu para outra unidade hospitalar da capital fluminense.
Bruno Lima é funcionário da Petrobras e estava no Rio de Janeiro para realização de um curso de formação da petroleira. O presidente da companhia, Jean Paul Prates, lamentou o caso e informou que uma equipe da empresa está prestando apoio à vítima e aos familiares.
“Infelizmente, durante a situação ocorrida hoje na Rodoviária Novo Rio, um empregado [da] Petrobras, ainda em formação na Universidade Petrobrás, foi atingido por três tiros de arma de fogo e segue em atendimento no Souza Aguiar”, escreveu Jean Paul Prates na rede social X, antigo Twitter.
“Uma equipe multidisciplinar da Petrobras (médicos, assistente social e gerente da Universidade Petrobras) vem prestando todo o suporte ao empregado e familiares”, completou o presidente da companhia.
Bruno Lima é técnico de estabilidade – operação de lastro, e entrou para a Petrobras em novembro do ano passado.
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) pediu doações para Bruno Lima, que tem um quadro de saúde delicado e precisa de bolsas de sangue. Os interessados podem ir ao Hemorio, na Rua Frei Caneca, entre 7h e as 18h.
Sequestro no Rio
Paulo Sergio de Lima, de 30 anos, sequestrou um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro na tarde desta terça. Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, participaram das negociações que levaram mais de três horas.
Segundo a Polícia Militar, 16 pessoas foram feitas reféns e duas foram baleadas.