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Guarda que matou PM no Rio já foi preso por porte ilegal de arma

Max Aurélio Biassotto foi preso em 2015 e denunciado no ano seguinte, mas foi absolvido. Ele foi detido após matar Cristiano Loiola Valverde

atualizado

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guarda mata PM em Nilópolis
1 de 1 guarda mata PM em Nilópolis - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O guarda municipal do Rio de Janeiro Max Aurélio da Costa Biasotto Ferreira, que matou um policial militar em meio a uma discussão em um bar em Nilópolis, na Baixada Fluminense, já foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por porte ilegal de arma de fogo em 2016.

O Metrópoles apurou que o homem chegou a ser preso pelo crime com base na Lei 10.826/2003, sobre registro, posse e comercialização de armas. Porém, no mesmo ano, foi absolvido pela 35ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, pois a Justiça entendeu que não houve infração penal por parte dele. Caso Max Aurélio fosse condenado, a pena seria aumentada pela metade por ele ser guarda municipal.

Além disso, de acordo com o G1, o guarda tem uma anotação criminal de 2017 por desobediência, resistência e lesão corporal.

Max Aurélio está preso após matar, com mais de 10 tiros, o cabo da Polícia Militar Cristiano Loiola Valverde, de 39 anos, na noite de domingo (8/8). Imagens de uma câmera de segurança registraram o crime.

Segundo testemunhas contaram à polícia, a prima de Cristiano se envolveu em uma briga com a esposa do guarda municipal e foi defendê-la. Na confusão, Max sacou uma arma e disparou contra ele. Cristiano morreu no local.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso. A Polícia Militar informou que o cabo Cristiano Loiola Valverde entrou para a corporação em 2014 e trabalhava na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). Ele deixa uma filha.

O enterro será nesta terça-feira (10/8) no Cemitério Jardim da Saudade em Sulacap, na zona oeste do Rio, às 11h.

De acordo com a plataforma Fogo Cruzado, em 2021, já são 120 agentes de segurança baleados na Região Metropolitana do Rio. Desses, 50 morreram. Além disso, dos 93 policiais militares atingidos por disparos, 35 não resistiram.

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