RJ: farmacêutico é morto em assalto e esposa o reconhece pelo tênis
Carlos Alexandre Resende, de 40 anos, foi buscar a esposa na Tijuca. Homem foi baleado na cabeça na fuga dos bandidos com seu carro
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – Um farmacêutico foi baleado na cabeça e morto na manhã desta sexta-feira (25/3), na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, após um assalto. O homem se preparava para buscar a esposa quando foi abordado na rua São Francisco Xavier, próxima a uma igreja.
Assaltantes desceram do ônibus 623 e roubaram o carro do farmacêutico Carlos Alexandre Resende, de 40 anos. Antes de fugirem com o Jeep Renegade, os criminosos atiraram na cabeça da vítima, de acordo com testemunhas.
Policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) foram acionados para verificar a ocorrência e encontraram a vítima ferida e caída na rua. O farmacêutico morreu no local. A área foi isolada para perícia.
Perto do local do crime, uma mulher que voltava de viagem tentou telefonar para o marido, que ficou de buscá-la na praça que fica ao lado da Igreja São Francisco Xavier. Ela chegou após às 6h da manhã e por volta das 8h, chorava de preocupação pelo marido.
“É meu marido”
Segundo o jornal Extra, a vítima foi abordada por uma equipe de jornalistas que lhe perguntaram se conhecia a vítima. Ela negou e explicou o que tinha acontecido.
“Não tem nada a ver com isso não. Estou esperando o meu marido, só estou preocupada. Eu estou chorando porque meu marido não atende. Eu estou nervosa já”, disse a mulher, que explicou que o marido tinha saído da Ilha do Governador e não conseguia contato com ele.
Após desconfiarem da situação, os jornalistas pediram que os policiais falassem com Alessandra. Ela mostrou uma foto de Carlos Alexandre, seu marido. O saco plástico que cobria o corpo da vítima levantou com o vento e deixou o tênis do homem à mostra.
A viúva reconheceu o calçado e gritou em prantos: “É meu marido! É meu marido!”, assim que reconheceu o corpo do farmacêutico. Uma faixa da Rua São Francisco Xavier ficou interditada na altura da Rua Satamini, de acordo com o Centro de Operações Rio.