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RJ: família tenta provar a inocência de jovem preso acusado de roubo

Caio Telles, de 20 anos, é suspeito de roubar uma moto. Parentes negam envolvimento e têm imagens que provam que jovem não esteve no local

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Caio Telles, 20, serviu o exército brasileiro até 2021
1 de 1 Caio Telles, 20, serviu o exército brasileiro até 2021 - Foto: null

Rio de Janeiro – A família Caio Telles, de 20 anos, tenta provar a inocência do jovem negro desde o dia 22 de fevereiro, quando ele foi preso acusado de roubar uma moto em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro

Caio estava ajudando um amigo em uma mudança quando foi abordado por policiais do Segurança Presente, ao passar correndo pela rua Gregório de Mattos. O jovem alegou que precisava entregar currículos de emprego.

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Caio Telles,20 anos, foi preso acusado de roubo
Caio Telles,20 anos, e a mãe, Rosangela Telles, que tenta provar a inocência do filho
Preso acusado de roubo, Caio Telles, 20, serviu o exército brasileiro até 2021
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Caio Telles e a irmã Karina Telles, que luta por justiça

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Caio Telles,20 anos, foi preso acusado de roubo

Arquivo pessoal
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Caio Telles,20 anos, e a mãe, Rosangela Telles, que tenta provar a inocência do filho

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Preso acusado de roubo, Caio Telles, 20, serviu o exército brasileiro até 2021

Antes de ficar desempregado, Caio serviu o exército até 2021. Ele estava em busca de um novo trabalho e distribuía currículos na região. A família diz que o jovem foi preso injustamente: 

“Meu irmão saiu de casa com chinelo, capacete, carteira e a blusa no ombro. Ele não tem moto, não sabe andar de moto, não tem nada com isso. Foi um susto receber essa notícia, ficamos desesperados, a gente não esperava isso. A índole do meu irmão não é essa”, disse a irmã do Caio, a estudante de enfermagem Karina Telles, ao Metrópoles.

Para provar a inocência do rapaz, a família conseguiu imagens de uma câmera de segurança que provam que o jovem só saiu de casa às 13h30. O assalto ocorreu às 13h no bairro do Laranjal, em São Gonçalo.

“Foi muito difícil conseguir essas imagens por conta do período do Carnaval. As pessoas não querem ajudar, não querem se envolver”, desabafou a irmã. 

 

GPS do celular

Além das imagens, a família conseguiu também o GPS do celular do Caio, que provam que ele não esteve no local do crime. O jovem está preso na Cadeia Pública de Benfica, na zona norte. Na audiência de custódia, ele relatou que foi agredido por um policial durante a prisão.

O jovem disse que o agente deu dois tapas em seu rosto e foi atingido com spray de pimenta. Ele foi submetido a exame de corpo de delito, após afirmar que tinha marcas das agressões.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Caio foi preso em flagrante com a arma usada no crime e foi reconhecido pelas vítimas. O assalto à mão armada foi praticado por dois homens em uma moto peças, onde a vítima, que estava acompanhada por um amigo, teve o veículo levado.

Eles acionaram a polícia e a seguradora do veículo. Mas a Polícia Civil acabou prendendo Caio, que foi reconhecido na delegacia. Em nota, a Polícia Civil disse que o autor foi detido em flagrante por agentes do programa Segurança Presente e encaminhado à 74ª DP (Alcântara), onde foi reconhecido por duas vítimas. O caso foi encaminhado à Justiça.

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