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RJ: família de homem morto por vizinho militar se muda após ameaças

Segundo o advogado, em depoimento na semana passada, viúva comunicou a policiais sobre ameaças veladas no condomínio em que morava

atualizado

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Durval Teófilo Filho
1 de 1 Durval Teófilo Filho - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A viúva e a filha de Durval Teófilo Filho, morto pelo vizinho militar na porta do condomínio em que morava no dia 2 de fevereiro, decidiram se mudar após sofrerem ameaças.

O advogado da família, Luiz Carlos Aguiar, afirmou que fará registro das ameaças na delegacia e pedirá respostas sobre o crime às Forças Armadas. Segundo ele, o caso será registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que investiga a morte de Durval, de 38 anos.

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Fabiana Teófilo: irmã de morador morto a tiros na porta de casa no RJ
Durval Teófilo Filho, de 38 anos
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Durval Teófilo Filho, de 38 anos

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Fabiana Teófilo: irmã de morador morto a tiros na porta de casa no RJ

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Durval Teófilo Filho, de 38 anos

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A viúva, Luziane Teófilo, prestou depoimento na última semana e chegou a informar sobre as ameaças sofridas. As ameaças não foram especificadas, mas o advogado diz que seriam veladas.

Luziane teria ouvido de pessoas dentro do condomínio que não deveria ir a público lutar por justiça ou ajudar nas investigações contra o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra.

Confundido com um bandido

Durval foi confundido com um criminoso pelo militar da Marinha Aurélio Alves Bezerra, e foi baleado na barriga. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Aurélio foi preso em flagrante no hospital e responderá por homicídio doloso.

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Durval Teófilo era morador do mesmo condomínio
Durval foi socorrido, mas não suportou o ferimento e morreu na unidade de saúde
Sargento da Marinha dispara três tiros contra vizinho
Ele alega ter confundido o rapaz com um bandido
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Sargento da Marinha atira em Durval na porta do condomínio, em São Gonçalo

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Durval Teófilo era morador do mesmo condomínio

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Durval foi socorrido, mas não suportou o ferimento e morreu na unidade de saúde

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Sargento da Marinha dispara três tiros contra vizinho

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Ele alega ter confundido o rapaz com um bandido

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Segundo Aurélio, Durval teria se aproximado “muito rápido” de seu carro. Ele afirmou ter disparado três vezes contra a vítima. Na delegacia, o autor dos disparos informou que “a localidade é perigosa e costuma ter muitos assaltos”.

Luziane alega que o marido foi morto por ser preto. “Tenho certeza de que isso aconteceu porque ele é preto. Mesmo eles falando que ele era morador do condomínio, o vizinho não quis saber. Para mim, foi racismo sim”, disse a viúva ao G1.

Posicionamento da Marinha

Em nota ao Metrópoles, a Marinha do Brasil diz que “tomou conhecimento da ocorrência envolvendo um dos seus militares, em São Gonçalo (RJ), e informa que está colaborando com os órgãos responsáveis para a elucidação do fato”.

“A MB lamenta o ocorrido e se solidariza com os familiares da vítima”, acrescenta o texto.

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