RJ: escolas de samba reabrem quadras com famosos e retomam barracões
A atriz Giovanna Lancellotti e a cantora Pocah, com o noivo, Ronan Souza, caíram na folia. Na Cidade do Samba, escolas focam na limpeza
atualizado
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Rio de Janeiro – Vacina no braço e samba no pé. Essa é a combinação perfeita para que o carioca reencontre sua principal manifestação cultural no próximo carnaval, que promete ser o maior de todos os tempos. E, para que tudo saia à altura do maior espetáculo da Terra, as escolas de samba do Grupo Especial do Rio se movimentam em duas frentes: nas quadras, recebem suas musas e seus componentes para as escolhas dos sambas-enredo de 2022; e, na Cidade do Samba, reassumem seus barracões para a confecção de fantasias, adereços e carros alegóricos para encantar o mundo no próximo ano.
O avanço da vacinação é combustível nas quadras. Para cantar o enredo “Waranã – A Reexistência Vermelha”, a Unidos da Tijuca recebeu com festa em seu espaço, na zona portuária do Rio, a rainha de bateria, a cantora Lexa. A funkeira sambou muito em um look azul nas cores da agremiação: azul-pavão e amarelo-ouro.
Após marcar presença na quadra da Unidos da Tijuca, Lexa aceitou o convite feito pela rainha de bateria da Beija-Flor, Raíssa de Oliveira, para ir à quadra da escola em Nilópolis, que vai defender o enredo “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor”.
Na quadra da agremiação da Baixada, Lexa dividiu o flashes com a atriz Giovanna Lancellotti e a cantora Pocah acompanhada do noivo, Ronan Souza, que, contrariando os últimos rumores, trocou beijos e muito carinho no evento.
Retomada da Cidade do Samba
Os barracões das escolas de samba foram liberados pela Justiça há cerca de duas semanas, e a movimentação nos espaços, aos poucos, começa a chamar a atenção para o tempo curto que as escolas terão para confeccionar fantasias e alegorias para o próximo carnaval. A retomada da Cidade do Samba foi autorizada pelos bombeiros em junho e liberada após cumprir as medidas de combate à incêndio, recebendo chancela do Ministério Público do Rio (MPRJ) para funcionar.
Na fábrica de carnaval da Beija-Flor, por exemplo, o trabalho ocorre com equipe reduzida, apenas de limpeza, depois de um longo período de fechamento. A direção da escola conta que a maioria das alegorias do último desfile ainda não foi desmontada e que precisa contratar mão de obra para a rotina voltar ao normal.
A Unidos de Vila Isabel Vila Isabel também reassumiu o barracão com os trabalhos de limpeza, depois de mais de um ano e meio de fechamento. Agora, está com a desmontagem das alegorias do último carnaval bastante adiantado. A escola planeja começar a trabalhar na montagem do próximo desfile nos próximos dias. Antes disso, na sexta-feira da próxima semana, realiza o primeiro evento na quadra, que será reinaugurada após a paralisação pela pandemia e depois de ampla reforma.