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RJ: empresário de ônibus é condenado por pagar propina a ex-governador

José Carlos Reis Lavouras foi condenado a mais de 12 anos de prisão por pagar R$ 11 milhões em propina ao ex-governador Pezão

atualizado

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Reprodução TV Globo
Ex-presidente da Fetranspor, José Carlos Lavouras é condenado
1 de 1 Ex-presidente da Fetranspor, José Carlos Lavouras é condenado - Foto: Reprodução TV Globo

Rio de Janeiro – O empresário de ônibus José Carlos Reis Lavouras, ex-presidente da Federação das Empresas de Ônibus do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), foi condenado a mais de 12 anos de prisão por pagar R$ 11,4 milhões em propina ao ex-governador do Rio Luiz Fernando Pezão.

A decisão é do juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas. Em 2018, Pezão, que nega as acusações, chegou a ser preso. De acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF), os pagamentos, um total de 17, teriam sido feitos para o governo Pezão ter boa vontade com as empresas de ônibus, entre os anos de 2014 e 2015.

Em Portugal desde 2017, por ter dupla nacionalidade, o empresário, entretanto, não será preso. Isso porque, ele fechou acordo de delação premiada com o MPF homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Ex-governador do Rio Sérgio Cabral sai algemado de camburão
Ex-governador do Rio cumpre prisão domiciliar desde 2019
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Ex-governador do Rio Sérgio Cabral sai algemado de camburão

Cassiano Rosário/Futura Press
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Ex-governador do Rio cumpre prisão domiciliar desde 2019

Fernando Frazão/Agência Brasil

No ano passado, Bretas condenou Pezão a quase 100 anos de prisão por corrupção, mas ele recorre da sentença em liberdade. O esquema teria irrigado, ainda, os governos de Sérgio Cabral, que comandou o Palácio Guanabara de 2007 até 2014, quando renunciou para Pezão assumir. Preso desde novembro de 2016, Cabral foi condenado a mais de 300 anos de prisão por corrupção.

“O condenado (…) foi um dos principais aliados nos esquemas ilícitos capitaneados pelos apenados Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ocupando cargos na Fetranspor, mercantilizou como empresário, juntamente com aqueles, a confiança que depositada pelos cidadãos (…) ao projeto de poder do qual participava ativamente, razão pela qual o desvalor de suas condutas supera as de um corrupto ordinário”, escreveu Bretas.

 

 

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