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RJ: corpo de perito morto por militares é encontrado no Rio Guandu

Renato Couto, de 41 anos, foi morto na última sexta-feira (13), após discussão em um ferro-velho. Três militares e um homem foram presos

atualizado

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Arquivo Pessoal
Perito Renato Couto
1 de 1 Perito Renato Couto - Foto: Arquivo Pessoal

Rio de Janeiro – O corpo do perito Renato Couto de Mendonça, de 41 anos, morto por três militares, na última sexta-feira (13/5), após discussão em um ferro-velho, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (16/5), no Rio Guandu, na Baixada Fluminense.

Segundo o G1, o Globocop, da TV Globo, sobrevoava a área das buvas, quando identificou um corpo preso em galhos. Os bombeiros foram acionados, recolheram o corpo, e parentes e amigos reconheceram a vítima.

Renato atuava como perito papiloscopista na Polícia Civil. Ele foi abordado pelos militares em um ferro-velho, localizado na Praça da Bandeira, na zona norte do Rio, enquanto tentava reaver materiais que teriam sido furtados de uma obra por usuários de crack e revendidos ao estabelecimento.

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Renato Couto foi morto por três militares na última sexta-feira (13/5)
Perito foi morto após briga em ferro-velho
O dono de ferro-velho Lourival Ferreira de Lima
Sargento Bruno Santos de Lima, filho do dono do ferro-velho
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O policial civil Renato Couto, 41 anos, foi assassinado ao tentar reaver material de construção que havia sido roubado

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Renato Couto foi morto por três militares na última sexta-feira (13/5)

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Perito foi morto após briga em ferro-velho

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O dono de ferro-velho Lourival Ferreira de Lima

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Sargento Bruno Santos de Lima, filho do dono do ferro-velho

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Discussão

Em depoimento, o militar Bruno Santos de Lima afirmou que Renato teria ameaçado seu pai, Lourival Ferreira de Lima, dono do ferro-velho, pelo furto. Segundo Bruno, o perito também teria pedido R$ 10 mil para o seu pai.

Bruno disse que os dois começaram uma briga corporal, e que ele deu um tiro na perna de Renato. Em determinado momento, o perito teria gritado: “Polícia! Polícia”. O militar, então, atirou duas vezes em direção à barriga de Renato.

A vítima foi colocada pelos três militares na viatura e levado à margem do rio Guandu, onde foi arremessado. Bruno disse, em depoimento, não saber se Renato apresentava sinais vitais quando foi jogado no rio.

O perito deixa a esposa e duas filhas pequenas. Em sua última publicação nas redes sociais, deixou uma mensagem de amor às três: “Deus me confiou a missão de amá-las”.

Os três militares e Lourival foram presos na madrugada de domingo (15/5). O caso é investigado na 18ª DP (Praça da Bandeira).

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