RJ: comitê sugere volta plena às aulas presenciais e deve liberar uso de máscaras em locais abertos
Alunos precisam usar máscaras e ambientes devem ser o mais ventilados possível. Melhora na situação da pandemia motivou recomendação
atualizado
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Rio de Janeiro – O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) recomendou o “retorno pleno” às aulas presenciais nas redes pública e privada da capital. A informação foi divulgada na noite desta terça-feira (5/10), data em que houve reunião entre os membros do grupo.
Os especialistas levaram em conta a melhora do cenário epidemiológico no município, com o avanço da vacinação, e a queda nas taxas de transmissão do coronavírus e de internações. Segundo a prefeitura, não há pessoas na fila por leitos na rede pública.
A determinação é que, nas salas de aula, o uso de máscaras seja obrigatório e a ventilação seja a maior possível, além de a capacidade de estudantes volte a ser máxima. “Casos de evasão escolar devem ser apurados por busca ativa dos alunos, atraindo-os novamente à rotina de estudos”, disse a SMS, em nota.
Outra questão abordada foi a possibilidade de realização do Revéillon e do Carnaval 2022 sem uso de máscaras e distanciamento social. O Comitê avaliou que as festas poderão ocorrer caso a adesão à imunização continue crescente e a situação epidemiológica se mantenha favorável.
Na semana passada, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Perlingeiro, afirmou que, caso não haja garantia de 100% de público na Marquês de Sapucaí no Carnaval 2022, os desfiles serão adiados para julho, devido à queda na arrecadação.
Máscaras
73% da população acima de 18 anos já tomou as duas doses da vacina no Rio de Janeiro, segundo dados do Painel Rio Covid. Em relação à população total, o índice é de 57,1%. Com isso, a prefeitura cogita suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos em 15/10. A previsão é que, exatamente um mês depois, a proteção seja dispensada em todos os ambientes, exceto espaços hospitalares e transportes públicos.
Para que ambas as fases se iniciem, é preciso que, respectivamente, 65 e 75% da população esteja com esquema vacinal completo.