Risco de queimadas no Pantanal leva MS a decretar estado de emergência
Segundo o governo, a medida foi baseada na quantidade de focos de calor, alerta do Sistema Nacional de Meteorologia e dados sobre a seca
atualizado
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A estiagem prolongada e o risco de incêndios florestais levaram o governo de Mato Grosso do Sul a decretar situação de emergência em todo o estado.
As medidas foram publicadas no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta terça-feira (13/7) e valem por 180 dias.
Segundo o governo, a decisão foi baseada na quantidade de focos de calor, alerta do Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) e dados sobre a seca.
Com os decretos, o governo do estado fica autorizado a mobilizar órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil, convocar voluntários e fazer campanhas de arrecadação.
Os decretos permitem ainda ao governo, a “dispensa de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres”.
Queimada histórica
Em 2020, o Pantanal foi atingido pela maior tragédia de sua história (foto em destaque). Incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares — cerca de 26% do total.
O alerta de uma nova grande estiagem no Pantanal colocou autoridades públicas em alerta. O Ministério do Agricultura e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançaram o programa Pró-Pantanal na segunda-feira (12/7).
A iniciativa pretende apresentar um conjunto de ações para mitigação, prevenção e combate a incêndios e queimadas nas áreas rurais do Pantanal brasileiro.
Para auxiliar nas estratégias de prevenção, também será lançado o Painel Risco de Incêndio do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A ferramenta digital monitora e divulga os locais com maior probabilidade de ocorrência de incêndio no Brasil.