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Rios da Bacia do Amazonas dão sinais de estabilidade em meio à seca

Estabilização dos rios aponta que a seca pode estar no seu pico, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB)

atualizado

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Secretaria Municipal de Comunicação de Benjamin Constant
Foto colorida de seca em Benjamin Constant, município do Amazonas El Niño - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de seca em Benjamin Constant, município do Amazonas El Niño - Metrópoles - Foto: Secretaria Municipal de Comunicação de Benjamin Constant

Os rios que fazem parte da Bacia do Amazonas dão os primeiros sinais de estabilidade, segundo dados divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) nesta sexta-feira (27/10). Ainda de acordo com o órgão, isso pode indicar que a seca no norte do país pode estar no auge.

Os dados fazem parte do 45º Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Amazonas.

“Estabilizar não quer dizer que os problemas acabaram, mas é uma ótima notícia em meio a toda essa crise que estamos passando”, explica o coordenador-executivo do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do SGB, Artur Matos.

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Seca no município de Benjamin Constant (AM)
Seca afeta Benjamin Constant, no Amazonas
Praia de Ponta Negra, em Manaus, Amazonas
Rio Negro, no Amazonas, durante seca
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Seca no Rio Amazonas

Cadu Gomes/VPR
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Seca no município de Benjamin Constant (AM)

Secretaria Municipal de Comunicação de Benjamin Constant
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Seca afeta Benjamin Constant, no Amazonas

Secretaria Municipal de Comunicação de Benjamin Constant
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Praia de Ponta Negra, em Manaus, Amazonas

Divulgação/Núcleo de Comunicação SGB
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Rio Negro, no Amazonas, durante seca

Reprodução

O levantamento mostra que é possível observar establização no Rio Negro, em Manaus, capital do Amazonas. Nessa quinta-feira (26/10), o rio chegou à mínima histórica de 12,7 metros, mas não sofreu variações nas últimas 24h. Nos últimos dias, a média de baixa no nível era de 10 centímetros por dia.

Segundo o SGB, a estabilização nos níveis dos rios está relacionada às chuvas nos Andes e na região amazônica, o que trouxe um alívio para o calor extremo que atinge a Região Norte do Brasil.

“Observamos a subida do Rio Solimões, em Tabatinga (município do Amazonas), e essa água vem percorrendo o leito do rio, passando por outras localidades e, agora, está influenciando o nível em Manaus, que, apesar de se situar no Rio Negro, é bastante influenciado pelo Rio Solimões”, destaca Matos.

A estação do Rio Solimões, em Tabatinga, iniciou a semana com altas, apresentou certa estabilidade e atingiu o nível de 1,20 metro nesta sexta.

Para o Serviço Geológico, as previsões de mais chuvas nas próximas semanas podem refletir em um processo de enchimento dos rios que banham a região amazônica.

O Rio Madeira, em Porto Velho, capital de Rondônia, também tem apresentado pequenos sinais de melhora, segundo o SGB. O nível, que tinha voltado a subir, passou por oscilações e reduziu ao longo da semana, em uma média de 4 centímetros por dia, alcançando 1,53 metro.

A seca no Rio Madeira paralisou as operações da hidrelétrica em Rondônia, operada pela Santo Antônio Energia. A vazão do rio está 50% abaixo da média histórica.

A Defesa Civil do Amazonas informou, nesta sexta, que a estiagem histórica afeta todos os 62 municípios amazonenses. Dessas, 60 cidades estão em situação de energia, incluindo Manaus, capital do estado.

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