Rio vive “surto grande” de gripe, diz governador Cláudio Castro
Aumento de casos começou na capital um mês após flexibilização das medidas de restrição, como liberação do uso de máscaras em locais abertos
atualizado
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Rio de Janeiro – O estado do Rio vive um “surto grande” de influenza A, segundo o governador Cláudio Castro (PL). Epicentro da doença, a capital já declarou que encontra-se numa epidemia e que é preciso aumentar a cobertura vacinal para conter casos graves, que podem levar ao óbito.
“Estamos acompanhando desde o começo isso [o avanço da influenza]. O estado já colocou diversas tendas para atendimento. Realmente, [o estado] vive um surto grande. Mas não está tendo internações. O que precisamos, hoje, e que temos aumentado, são os pontos de enfermaria em tendas ao lado de hospitais. A influenza é bem diferente da Covid-19, que necessita de internação. Estamos em contato com as prefeituras e montando tendas de atendimentos”, disse Castro, de acordo com reportagem do Extra.
Os casos de gripe aumentaram conforme os de Covid-19 diminuíram, e configuraram surto na capital um mês após o relaxamento das medidas restritivas de proteção, como a liberação do uso de máscaras em locais públicos.
Associada à entrada da variante Ômicron no Brasil, a gripe faz parte das preocupações da Prefeitura do Rio para o Réveillon, que terá queima de fogos descentralizada, em 10 pontos da cidade. O Carnaval, no entanto, ainda não entrou na pauta do governador.
“É bem cedo para falar de Carnaval. Só depois do Réveillon vamos começar a tratar da festa”, explicou Castro.
Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio inaugurou centros de atendimento e testagem de pacientes com síndrome gripal.
A Secretaria de Estado de Saúde também abriu “tendas de campanha”, reforçando a estrutura das UPAs de Botafogo e Copacabana, na zona sul, Tijuca, Marechal Hermes e Penha, na zona norte. O atendimento é feito de segunda a domingo, sempre das 7h às 19h.