Rio tem primeiras 24h sem registro de óbito desde o início da pandemia
Cidade atingiu 76,6% da população com esquema vacinal completo. Desde sexta-feira (19/11), hospitais municipais não registram internações
atualizado
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Rio de Janeiro – Pela primeira vez desde o início da pandemia, o município do Rio de Janeiro não registrou óbitos em consequência da Covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, não houve notificação de morte pela doença nas últimas 24h, fato inédito na cidade desde 18 de março de 2020.
Neste domingo (21/11), a capital atingiu a marca de 12 milhões de pessoas vacinadas. Ao todo, 76,6% da população total da cidade já recebeu duas doses ou a dose púnica da vacina contra a doença. Entre os adultos acima dos 18 anos, o índice é de 95,2%. Cerca de 600 mil pessoas estão aptas a receber a segunda aplicação e devem procurar os postos de saúde o mais breve possível.
A informação foi motivo de comemoração para o prefeito Eduardo Paes (PSD) nas redes sociais.
Grande notícia que me foi passada agora pelo secretário @danielsoranz: Na última semana tivemos uma média de três óbitos de COVID-19 por dia. E ontem, 20/11, pela primeira vez não tivemos nenhuma notificação de sepultamento ou óbitos por COVID-19. Vamos prevalecer! Viva a vacina!
— Eduardo Paes (@eduardopaes) November 21, 2021
Outro marco conquistado pela cidade foi zerar o número de pacientes internados em hospitais municipais desde sexta-feira (19/11).
Neste domingo, 32 pacientes estão internados em unidades das redes estadual e federal. O Rio chegou a ter 1400 pacientes internados, em maio deste ano.
De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, o momento é de controle, mas a vigilância permanece.
“Até lá, é preciso manter a vigilância, é preciso que todos que não se vacinaram se vacinem, e a gente mantenha o cenário epidemiológico da cidade. Hoje, a cada 100 testes, apenas três dão positivo. E, nessa condição, estamos trabalhando para genotipar esses casos, com a coleta de material assim que ocorre a notificação do caso.”
Na sexta-feira (19/11), Soranz fez um alerta para a falta de regras sanitárias para os aeroportos, ampliando as chances de entrada de uma nova variante no país, como revelou o Metrópoles com exclusividade.
“Os viajantes chegam sem a necessidade, por exemplo, de apresentar passaporte da vacina. Pessoas não imunizadas podem estar infectadas e com variantes que não circulam no país, o que nos causa preocupação”, disse o secretário.