Rio tem fila de espera para internação de Covid e reabertura de leitos
Secretaria Estadual de Saúde reabriu 40 leitos em Nova Iguaçu, na Baixada. Mais de 100 pacientes estão internados no município do Rio
atualizado
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Rio de Janeiro – A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) solicitou a reabertura de leitos para Covid para tratar pacientes, devido ao surgimento de novos casos da doença. Até a manhã desta quarta-feira (8/6), 102 pessoas estavam internadas, 12 aguardavam na fila por leito e a ocupação hospitalar estava em 50%.
No dia 1° de junho, a SMS enviou um ofício ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) solicitando a abertura de leitos bloqueados para tratamento de pacientes com Covid-19 nas unidades federais e estaduais.
Até o momento, a SES reabriu 40 leitos de Covid no Hospital Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, segundo o Extra. O tempo médio de espera para conseguir um leito é de 11 horas, de acordo com o Painel Covid do estado.
Há um mês, apenas sete pacientes estavam internados na UTI dos hospitais municipais do Rio. Nesta terça-feira (7/6), esse número estava em 35 e na enfermaria, 61. No mês de maio, não houve registros de internações nesta data, segundo o painel Covid da Prefeitura do Rio.
O número de contaminados também registrou aumento. Em maio, eram 435 pessoas positivas para o Covid. Em junho, nas últimas 24 horas, foram 3.426.
Em nota enviada ao Metrópoles, a SMS disse que todos os leitos de Covid-19 estão concentrados no Instituto Nacional de Infectologia, da Fiocruz, e no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ, atualmente referências para o tratamento dos casos graves da doença, que necessitem de internação.
“Todos os leitos municipais que atendiam pacientes Covid-19 foram convertidos para o tratamento de outras especialidades. Nenhum leito foi fechado, foram todos destinados às demais demandas de saúde da população. A Secretaria Municipal de Saúde segue monitorando a situação epidemiológica na cidade no que se refere aos números de casos, internações e óbitos, assim como a evolução da vacinação da população com a dose de reforço. Todas as medidas passam pela análise criteriosa dos dados epidemiológicos e, caso seja necessário, estes leitos poderão novamente ser usados para cuidado dos pacientes da doença”, diz a nota.
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