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Rio: síndica conta que distraiu sequestrador até chegar socorro

Ângela Faísca foi rendida por ex-funcionário durante reunião para “acertar contas”; ele foi preso em flagrante por cárcere privado

atualizado

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Síndica foi feita refém em condomínio no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro
1 de 1 Síndica foi feita refém em condomínio no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A síndica Ângela Gonçalves Faísca, 67 anos, jamais imaginou que seria feita refém no próprio escritório por um ex-funcionário. Ela administra há cinco anos o condomínio Viva Viver, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. Lá, ela mora com o marido desde 2008.

Na quarta-feira (21/7), Emanuel Cândido da Silva, 44 anos, chegou ao local para uma reunião, pois queria “acertar contas”. Até que, durante a conversa, disse que levaria Ângela dali amarrada no carro dela.

Em entrevista ao Metrópoles, ela disse que, após a negativa, Emanuel sacou uma arma feita com papelão e fita isolante preta e começou a ameaçá-la.

“Eu falei para ele: como você vai me amarrar, cara? Vai sair daqui como? Não tem como”, relembra. Em meio ao nervosismo, ela não conseguiu ver que não era uma arma de verdade.

“Não vi nada. Ele já tirou da cintura e colocou no meu pescoço. Não deu nem tempo de eu ver que era de brinquedo”, explica.

Simulacro de arma feito com papelão e fita isolante
Homem usou simulacro de arma para manter síndica refém em condomínio

Da sala de câmeras, uma das funcionárias do residencial ouviu o grito de Ângela e chamou os seguranças do condomínio. Ela já estava no espaço observando a conversa entre Ângela e Emanuel desde o começo, pois a síndica ficou receosa com a visita.

Enquanto ninguém chegava ao escritório para socorrê-la, a síndica tentou acalmar o ex-funcionário.

“Eu tive que dialogar com ele para dar tempo de chegar alguém”, relembra.

Ela foi liberta sem ferimentos pelos seguranças do Viva Viver, que também foram ameaçados. Ângela, um dos guardas e um morador do condomínio prestaram depoimento na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).

À reportagem, ela explicou que não tinha muitas lembranças do ex-funcionário, pois ele pediu demissão há mais de um ano para abrir uma padaria.

“Eu nem lembrava dele, aí um funcionário disse que ele pediu as contas para montar uma padaria. Ele era tranquilo, trabalhava direitinho”, diz.

Emanuel foi preso em flagrante por cárcere privado. Ele ficou sob custódia no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na mesma região, pois se feriu ao ser imobilizado. A unidade informou que ele já teve alta.

Agora, Ângela só quer que a Justiça seja feita após o susto que passou. “Tomara que ele fique por lá mesmo”, torce.

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