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Rio: Secretaria de Saúde alerta para possível aumento da leptospirose

Após as fortes chuvas no estado, secretário Alexandre Chieppe afirma que é preciso redobrar o cuidado. Petrópolis tem 99 casos suspeitos

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Alexandre Chieppe e secretários Estaduais de Saúde e Educação 1 (1)
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Rio de Janeiro – A Secretaria de Estado de Saúde alerta para o risco de um possível aumento de casos de leptospirose após as fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro.

De acordo com a pasta, pessoas que tiveram contato com água e lama das enchentes e apresentarem sintomas como febre associada a dores de cabeça ou dores musculares devem procurar uma unidade de saúde para evitar casos graves e óbitos em decorrência da doença.

A cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio, que foi afetada por fortes chuvas em fevereiro e março, apresentou 99 casos prováveis da enfermidade. No mesmo período do ano passado, apenas três casos foram registrados.

“É muito importante que a população procure imediatamente um médico caso apresente sintomas compatíveis com a doença. Os serviços de saúde também devem atentar para a inserção da leptospirose na suspeição clínica e diagnóstico diferencial de casos suspeitos de dengue e chikungunya. Historicamente, a notificação de leptospirose aumenta em períodos de chuva”, afirmou o secretário Alexandre Chieppe.

Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2012 a 2021, mostram que foi registrada uma média de 234 casos prováveis de leptospirose por ano no estado do Rio de Janeiro.

Em 2011, ano que teve registro de chuvas fortes e enchentes, foram notificados 704 possíveis casos, com 35 óbitos.

“As pessoas devem redobrar o cuidado na limpeza de suas casas, utilizando, de preferência, botas e luvas. Na impossibilidade, usar sacos plásticos duplamente amarrados para minimizar estes riscos. E, ao aparecimento de sintomas como febre e dor de cabeça, procurar imediatamente um posto de saúde relatando o contato com essa água de enchente”, salienta Chieppe.

Cuidados

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as seguintes medidas são recomendadas para evitar o contágio da doença:

  • Evite o contato com água ou lama de enchentes ou esgotos. Impeça que crianças nadem ou brinquem nesses locais, que podem estar contaminados pela urina dos ratos;
  • Após a água baixar, para retirar a lama e desinfetar o local proteja-se com botas e luvas de borracha. Sacos plásticos duplos também podem ser amarrados nas mãos e nos pés;
  • Para desinfetar a área atingida pela lama ou água da enchente, lave pisos, paredes e bancadas com água sanitária, na proporção de 2 xícaras de chá (400ml) desse produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos;
  • Tenha cuidado com os alimentos que tiveram contato com água de enchente. Alguns devem ser jogados fora, outros precisam de tratamento especial nestas situações;
  • Mantenha os terrenos baldios e as margens de córregos limpos e capinados. Evite entulhos e acúmulo de objetos nos quintais e nas telhas;
  • Limpe a caixa d’água regularmente.

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