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Rio quer usar autotestes e rastrear Covid nas escolas públicas

Após sinal verde da Anvisa a autotestes de Covid, prefeitura do Rio espera analisar casos suspeitos e contactantes na rede pública de ensino

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1 de 1 ***Autoteste-covid-19-passo-a-passo - Foto: Ernesto r. Ageitos/ Getty Images

Rio de Janeiro – Com a aprovação dos autotestes para a Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nessa sexta-feira (28/1), a prefeitura do Rio espera ter condições para rastrear a progressão de Covid nas unidades da rede de ensino do município.

Por unanimidade, Anvisa aprova uso de autotestes de Covid no Brasil

No último dia 13/1, as secretarias municipais de Educação (SME) e Saúde (SMS) solicitaram à Anvisa a liberação deste tipo de teste para conter o avanço da doença nas salas de aula do Rio de Janeiro –  tendo em vista que as atividades presenciais estão programadas para voltar no dia 7/2.

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Jovens, idosos e crianças foram testados para Covid-19 no Rio
Testes rápidos de Covid são feitos em polos criados pela Prefeitura do Rio
Testagem para Covid-19 é feita em vários postos móveis no Rio de Janeiro
Testagem para Covid-19 é feita em vários postos móveis no Rio de Janeiro, mas filas são longas
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Alguns dos testados tiveram contato com pessoas positivadas para Covid

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Jovens, idosos e crianças foram testados para Covid-19 no Rio

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Testes rápidos de Covid são feitos em polos criados pela Prefeitura do Rio

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Testagem para Covid-19 é feita em vários postos móveis no Rio de Janeiro

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Testagem para Covid-19 é feita em vários postos móveis no Rio de Janeiro, mas filas são longas

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“Os autotestes são uma ferramenta a mais para manter as escolas abertas. Em vez de fechar toda uma turma, poderemos identificar e isolar apenas os infectados com mais facilidade, reduzindo ao máximo as interrupções nas atividades”, ponderou o secretário municipal da Educação, Renan Ferreirinha em entrevista ao Metrópoles.

“Até o momento, se uma criança se infecta na sala, todas da turma voltam ao remoto. Os autotestes permitirão que façamos as testagens e avaliemos se é um caso isolado ou não”, acrescentou.

Segundo o secretário, a opção pelos autotestes teve como referência as experiências em outros países – como Portugal, França, Alemanha, EUA, Canadá e Argentina – que fizeram uso desse recurso.

Aprovação pela Anvisa 

Com o sinal verde da Anvisa, os autotestes poderão ser comercializados em farmácias e estabelecimentos de saúde que tenham licença sanitária e estejam regularizados. O produto também poderá ser vendido pela internet por empresas autorizadas.

Os testes ainda não estão disponíveis para compra. De acordo com a Anvisa, cada empresa interessada em vender o autoteste deve pedir registro junto à agência, que vai analisar cada solicitação.

Como funciona o autoteste

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus
Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo
O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo
No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada
Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença
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O autoteste de Covid-19 é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus

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Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo

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O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo

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No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada

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Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença

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Para uma maior eficácia, é necessário que as mãos estejam devidamente higienizadas

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O kit vem com cotonete, um pequeno tubo, uma solução aquosa e uma tira de testagem

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Caso apareça duas linhas vermelhas, uma ao lado de cada letra, o seu resultado foi positivo para coronavírus. Caso apareça apenas uma linha vermelha ao lado da letra C, o resultado foi negativo. No caso de nenhuma linha aparecer ou aparecer ao lado da letra T, o resultado foi inválido

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Todo o procedimento é simples e feito em poucos minutos. As marcas garantem 85% de eficácia na detecção do vírus. Se aprovado no Brasil, será necessário que o resultado seja registrado no SUS. Até o momento, não há definição quanto ao uso do autoteste no país. A Anvisa pediu mais dados ao Ministério da Saúde e adiou a decisão

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O autoteste é parecido com o teste rápido de antígeno, mas pode ser feito em casa. No kit, vem um dispositivo de teste, um tampão de extração, um filtro e o swab — uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal.

“É um método já empregado em muitos países do mundo, não só para Covid-19, como para várias outras doenças. Ele precisa ser validado posteriormente por um profissional de saúde e registrado nos sistemas de notificação, mas, no geral, são mais baratos e facilitam o diagnóstico”, afirmou o secretário municipal da Saúde do Rio, Daniel Soranz ao Metrópoles.

Segundo ele, a eficácia do autoteste é muito parecida com a do PCR. “É um pouco menos sensível, mas já existem produtos de altíssimo padrão. Não há motivo para a gente ter nenhuma contestação ao autoteste”, disse ele.

Risco de um falso negativo

Soranz reconheceu que existe a chance de um falso negativo pelo autoteste: “Isso não o invalida. A taxa de eficácia fica em torno de 80%, o que a gente considera bastante razoável”.

Para evitar um falso negativo, pontuou o secretário, é importante realizar o procedimento de maneira adequada, assim como as instruções indicam.

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“O autoteste tem uma capacidade altíssima de detecção positiva e, de fato, permite que a pessoa possa identificar até mesmo casos assintomáticos e se isolar. Então, ele é uma estratégia de identificação de casos e redução de transmissão bastante exitosa”, concluiu Soranz.

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