Rio: Polícia Civil prende mais um integrante da milícia comandada por Ecko
O suspeito é acusado pelos crimes de organização criminosa, constituição de milícia e lavagem de dinheiro
atualizado
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Mais um integrante da milícia chefiada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, foi preso nesta segunda-feira (28/12), pela Força-Tarefa da Polícia Civil de combate à milícia, da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, o acusado realizava cobranças e extorquia comerciantes de Campo Grande, na zona oeste da cidade. Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva.
De acordo com a corporação, o homem é acusado pelos crimes de organização criminosa, constituição de milícia e lavagem de dinheiro e estava foragido desde agosto de 2017.
O suspeito foi localizado após trabalho de inteligência e monitoramento. A prisão dele teve como objetivo combater a ação de milicianos que atuam em diversas regiões, por meio da asfixia das fontes de renda dos grupos criminosos.
Live de pagode invadida
Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, lidera uma das maiores quadrilhas do Rio. A organização comandada por ele atuava na zona oeste da capital e se expandiu para cidades da Baixada Fluminense.
Em julho deste ano uma operação que buscava Ecko viralizou. O motivo: a ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro acabou invadindo uma live do grupo de pagode Aglomerou, em Angra dos Reis. O caso foi transmitido ao vivo pela internet, já que ela ocorreu na casa ao lado de onde era feita a live.
Na ocasião, os agentes invadiram a casa fortemente armados e com apoio tático de um helicóptero.