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Rio Paraguai está em cenário preocupante em meio a falta de chuvas

O baixo nível das águas do Rio Paraguai tem acendido alerta de pesquisadores e dos governos locais diante do baixo volume de chuvas

atualizado

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Prefeitura Municipal de Corumbá (MT)/Divulgação
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1 de 1 Foto colorida do Rio Paraguai - Metrópoles - Foto: Prefeitura Municipal de Corumbá (MT)/Divulgação

O Rio Paraguai, que banha os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, enfrenta cenário preocupante, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB). A falta de chuvas no Pantanal tem sido apontada como um dos principais fatores do baixo nível das águas na região.

Marcus Suassuna, pesquisador de geociências do SGB, destaca que as condições observadas no Rio Paraguai são semelhantes àquelas vistas durante os maiores períodos de seca.

“Caso as chuvas nos meses de março a setembro ocorram dentro da média, o cenário irá se aproximar da seca de 2020, ano que o Pantanal enfrentou uma seca severa e registrou na estação de Ladário a cota mínima de -0,32 m. Já se as chuvas ocorram abaixo da normalidade nos próximos meses, cenários mais críticos poderão ser observados”, explicou Suassuna.

De acordo com o SGB, os índices registrados nas estações de Ladário (MS) e Porto Murtinho (MS), no Rio Paraguai, estão 1,30 e 1,50 metros abaixo do esperado para este período do ano.

Caso as chuvas na região continuem no ritmo detectado até o momento, a cota máxima do Rio Paraguai em Ladário (MS) deve atingir algo em torno de 1,5 metros no pico da cheia, em junho.

“Seria um ano sem uma enchente, o que ocorre quando o rio ultrapassa a cota de 4,0 m, considerada pela população local. Esse mesmo cenário indica que o rio pode se aproximar da cota de -30 na época no pico da vazante”, reforça Suassuna.

No entanto, caso as chuvas fiquem abaixo da média nos próximos meses, a projeção é de que o nível do rio se assemelha aos índices registrados em 1964, 1971 e 2021, quando secas prolongadas atingiram o bioma pantaneiro.

Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do Mato Grosso do Sul (Cemtec), nos primeiros 15 dias de fevereiro, a chuva no estado ficou 50% abaixo do esperado para o mesmo período.

Apenas Porto Murtinho registrou um acumulado de chuva superior à média para o mês de fevereiro.

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