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Rio já perdeu 65 policiais civis e militares para o novo coronavírus

O número de PMs mortos, 50, é maior do que o de qualquer outro estado, se observados apenas os agentes dessa categoria

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
vacinação de policiais e agente de segurança pública em goiás no drive-thru montado na academia de polícia militar, em goiânia
1 de 1 vacinação de policiais e agente de segurança pública em goiás no drive-thru montado na academia de polícia militar, em goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Rio de Janeiro – A Covid-19 já matou 65 policiais civis e militares do Rio de Janeiro, de acordo com levantamento do Monitor da Violência. É o estado com o maior número de agentes mortos no país durante a pandemia, que chegou ao Brasil em fevereiro do ano passado.

Na pesquisa, publicada pelo G1, foram identificados 15 óbitos de policiais civis e mais 50 de policiais militares. O número de PMs mortos também é maior do que o de qualquer outro estado, se observados apenas os agentes dessa categoria. Em todo o país, 465 policiais das duas corporações morreram. Atrás do Rio, estão o Amazonas, com 50; e o Pará, com 49.

Outro dado que chama a atenção e acende um alerta na segurança do estado é o número de policiais afastados das funções por conta da Covid-19. Ao todo, 18.142 deixaram os postos de trabalho temporariamente devido à Covid. É o segundo maior, em números absolutos, atrás apenas de São Paulo, que teve mais de 29 mil.

Considerando o efetivo das polícias Civil e Militar, 34% dos agentes foram afastados do trabalho por conta da doença. Ou seja, um a cada três. Apenas quatro estados tiveram percentuais mais altos: Tocantins, Sergipe, Santa Catarina e Paraíba.

Ao Metrópoles, a PM do Rio confirmou os dados e informou, por nota, que “os policiais militares estão sendo orientados diariamente para manter as janelas das unidades abertas, usar máscaras, limpar equipamentos e pontos de contato da viatura, evitar aproximação e cumprimentar por meio da continência, mantendo, quando possível, a distância de mais de um metro nos atendimentos de ocorrência, além da principal recomendação de lavar e higienizar as mãos com frequência”.

A reportagem também solicitou a confirmação dos dados à Polícia Civil, questionou como se protegem e qual o impacto dessa redução no efetivo para a política de segurança do estado, mas não recebeu resposta até esta publicação.

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