Rio Grande do Sul investiga a morte de 552 animais por gripe aviária
Governo gaúcho confirmou a contaminação de quatro animais e investiga os demais casos. Suspeita é de que a gripe aviária tenha se espalhado
atualizado
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O governo do Rio Grande do Sul iniciou investigação para apurar a morte de 552 animais marinhos encontrados nas praias gaúchas. A suspeita é de que os óbitos tenham sido causados pela gripe aviária.
Até o momento, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS confirmou a contaminação de quatro animais com a influenza, sendo três em mamíferos aquáticos, como leões-marinhos e lobos-marinhos.
Os focos da gripe aviária em animais marinhos foram registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres. Agora, em São José do Norte, foi detectada a morte de uma ave silvestre, trinta-réis, em decorrência da doença.
O governo gaúcho recomenda que as pessoas não se aproximem e não toquem em animais encontrados nas praias. Além disso, é aconselhável evitar levar pets e não deixar que eles se aproximem de mamíferos ou aves mortas no litoral.
Em julho, o Rio Grande do Sul decretou estado de emergência em saúde animal para enfrentamento de focos de gripe aviária no estado.
Gripe aviária
O Ministério da Agricultura tem acompanhado os casos de gripe aviária em todo o Brasil. Segundo a pasta, já foram identificados 135 focos, sendo 114 em aves silvestres.
O primeiro foco foi registrado em maio. Vila Velha, no Espírito Santo, é o município com o maior número de focos de gripe aviária no país, seguido por Itanhaém, em São Paulo, e São João da Barra, no Rio de Janeiro.
