Rio: em áudio, mulher confessou ao pai que tinha matado os filhos
Stephani Ferreira Peixoto é acusada de matar, a facadas, os filhos de 3 e 6 anos. Crime aconteceu na segunda-feira (10/1) em Guapimirim
atualizado
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Rio de Janeiro – O pai da dona de casa Stephani Ferreira Peixoto – de 36 anos, acusada de esfaquear e matar dois dos seus filhos, de 3 e 6 anos, em Guapimirim, na Baixada Fluminense – informou à polícia que, logo após o assassinato das crianças, a filha mandou um áudio para ele, no qual contava que tinha cometido os crimes.
A informação é do G1. Segundo o portal, na gravação, ela dizia ao pai que “estava morrendo”. O áudio foi entregue à polícia na tarde de quarta-feira (12/1), após o avô das crianças prestar depoimento.
Aos agentes ele também confirmou um boato que vizinhos do casal já haviam contado à polícia: de que, na sexta-feira (7/1), houve uma briga entre Stephani e o marido, Carlos Leonardo da Silva, 37, o que poderia ter motivado o crime.
O delegado responsável pelo caso, Antônio Silvino Teixeira, da 67ª DP (Guapimirim), contou ao Extra novos detalhes da apuração.
“Recebemos essa informação do áudio no depoimento do pai da Stephani hoje [quarta-feira, 12/1], e vamos ouvir com calma para seguir com a apuração. A partir daí, vamos ver os próximos passos na investigação”, disse.
“Realmente houve uma briga. Nós já tínhamos essa informação que os policiais colheram com vizinhos. Os depoimentos de hoje tinham o objetivo de apurar essa história e a confirmação veio com o pai da Stephani”, concluiu Teixeira.
Internação
Stephani foi socorrida ainda na segunda-feira (10/1), ao ser encontrada ensanguentada no local do crime, e encaminhada ao Hospital Municipal José Rabello de Mello. Após esfaquear as duas crianças, ela teria tentado tirar a própria vida.
Investigações recentes da polícia afirmam também que ela teria tentado explodir a casa em que estava. De acordo com a corporação, ela deixou as bocas do fogão abertas e uma extensão ligada. Na casa, estavam ela e os corpos dos dois meninos.
Na manhã de terça-feira (11/1), a mulher recebeu alta e foi transferida para a unidade médica no Complexo de Gericinó, em Bangu, onde permanece. No Pronto Socorro Geral Hamilton Agostinho, recebe avaliações médicas que definirão onde a acusada ficará sob custódia.