Rio define protocolos para temporada de viagens em cruzeiros
Navios começam a chegar a partir de 5 de novembro e apenas viagens de embarcações e roteiros nacionais estão programadas
atualizado
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Rio de Janeiro – Com a chegada da temporada de cruzeiros, que começará em 5 de novembro no Rio, mudam as exigências sanitárias brasileiras para viajar nas embarcações com mais segurança. No início da pandemia, esses navios se tornaram centros de transmissão do coronavírus.
Agora, os turistas deverão apresentar testagem por RT-PCR até 72 horas antes do embarque ou 24 horas no caso de testes tipo antígeno, além de preencher a Declaração do Viajante sobre situação de saúde. Também serão obrigados a comprovar esquema vacinal completo, com mais de 14 dias da aplicação da última dose.
O uso de máscara será obrigatório, assim como o distanciamento de 1,5 metro, nos principais pontos das embarcações, a exemplo de restaurantes. O protocolo sanitário conta ainda com testagem surpresa aleatória de pelo menos 10% dos passageiros no terminal de embarque e durante a jornada. Se positivo, o viajante seguirá para uma cabine específica de isolamento.
Os casos suspeitos e confirmados serão monitorados pela Vigilância em Saúde, que vai manter contato com familiares ou pessoas indicadas nos cartões de embarque e acompanhar o isolamento.
Até o momento, a programação conta apenas com navios com origem e roteiros pelo Brasil. As primeiras embarcações terão como principal rota Santos – Ilha Grande, na Costa Verde do Rio.
A decisão
Representantes do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos estados e cidades com programação para receber navios de cruzeiros se reuniram, na sexta-feira (22/10), para alinhar os protocolos sanitários para a temporada.
No encontro, a Anvisa apresentou os principais pontos do protocolo sanitário para os turistas. Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, as medidas previstas são as mais adequadas, contribuindo para a manutenção do cenário epidemiológico da cidade. “Trata-se de um protocolo seguro e organizado. Aprovamos as iniciativas”, disse ao Metrópoles.