Rio: Assembleia vai criar uma força-tarefa para acompanhar sistema BRT
Grupo quer ver de perto cada mudança ou medida adotada a partir da intervenção anunciada pela prefeitura
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – Após diversas imagens de superlotação, falta de cumprimento de medidas restritivas e preventivas contra a Covid-19 e o péssimo estado dos veículos que compõem o sistema BRT, conjunto de corredores expressos na capital do Rio, a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai criar uma força-tarefa para acompanhar de perto o que será proposto e verificar as futuras mudanças que devem resultar da intervenção anunciada pela Prefeitura do Rio.
Ao anunciar que vai absorver a operação do sistema, na tarde da última quarta-feira (3/2), o prefeito Eduardo Paes (DEM) chegou a dizer que o sistema BRT trata a “população como gado”.
A prefeitura diz que o objetivo é melhorar as condições de uso do BRT em todas as calhas, dando esperança aos milhares de usuários que diariamente utilizam o serviço. A prefeitura não comentou a criação do grupo especial.
“Já tivemos uma intervenção no governo anterior que durou seis meses e ao final resultou apenas em um relatório mostrando o que a população já sabia”, explicou Dionísio Lins (Progressista), presidente da Comissão.
“É de conhecimento de todos que hoje apenas 40% dos usuários pagam passagem e os 60% restantes são de gratuidade e principalmente de pessoas que invadem as plataformas para viajar de graça. E o pior: acabam ocupando o assento daqueles que pagaram a passagem. Tudo isso acontece devido à ineficácia de uma segurança e fiscalização que já vem de longo tempo”, completou.
Um dia após o prefeito anunciar que assumirá a operação das vias expressas, o Metrópoles registrou cenas de desrespeito a medidas sanitárias.
Confira aqui o vídeo da viagem: