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Ricardo Alban toma posse na CNI e pede foco em neoindustrialização

Ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban foi eleito em maio. Ele assume no lugar de Robson Braga

atualizado

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Michelle Fioravanti/CNI
imagem colorida de Ricardo Alban, presidente da CNI
1 de 1 imagem colorida de Ricardo Alban, presidente da CNI - Foto: Michelle Fioravanti/CNI

O engenheiro mecânico e administrador Ricardo Alban tomou posse, nesta terça-feira (31/10), como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), ele foi eleito em maio deste ano para um mandato de quatro anos à frente da entidade (2023-2027). Alban vai substituir Robson Braga de Andrade.

A cerimônia de posse contou com as presenças do vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; do ministro da Casa Civil, Rui Costa; do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante; e dos governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e outros parlamentares também estiveram presentes.

Em discurso, o presidente da CNI agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela recriação do MDIC e, mais ainda, pela nomeação do vice-presidente Alckmin como ministro. Ele defendeu uma “nova CNI” focada na neoindustrialização.

“Antes de mais nada, é importante reconhecer o bom trabalho nas últimas gestões. A mudança de que falo é a reorientação do nosso trabalho, com foco total na neoindustrialização”, reforçou Alban.

Em seguida, ele ressaltou que os novos governo e Congresso estão dispostos a serem parceiros nisso, e pontuou que Alckmin é “maestro imprescindível” na política industrial do país.

E prosseguiu: “Estamos dispostos a pensar fora da caixa, até porque a caixa não nos serve mais. Há muito a fazer, e não há tempo a perder. Essa pode ser a última oportunidade para a indústria no Brasil, o trem está passando. Não queremos só incentivos, mas eles são também necessários para competir, em especial nas novas áreas”.

Além de citar a reforma tributária, Alban defendeu uma reforma administrativa que “aumente a eficiência do Estado brasileiro com redução de custos”.

Robson Braga, que ficou no comando da instituição nos últimos 13 anos, destacou na despedida as reformas empreendidas no país nos últimos anos e defendidas pela entidade: a trabalhista, a da Previdência e a tributária.

“Na CNI, lutamos para aprovar as reformas estruturais fundamentais para o país”, disse o agora ex-presidente. Em seguida, ele frisou que a reforma tributária é essencial e defendeu que “passou da hora” de o país contar com juros mais baixos.

“Depois de 30 anos de discussões, finalmente, o Brasil está avançando na direção de uma imprescindível reforma tributária. A estrutura caótica do sistema tributário nacional é, junto com as altíssimas taxas de juros, um dos maiores empecilhos ao crescimento sustentado da economia”.

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Ricardo Alban é o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB)
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Ricardo Alban, eleito para o comando da CNI, e o atual presidente da confederação, Robson Andrade

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Ricardo Alban é o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB)

Reprodução

Acumulando os cargos de vice-presidente e ministro da Indústria, Alckmin frisou a importância da indústria verde e as oportunidades no Brasil. “O presidente Lula não só recriou Ministério da Indústria, é homem da indústria”, elogiou ele.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, destacou a importância da indústria, “responsável por parte substancial da arrecadação de tributos, fornecendo recursos para manutenção do Estado e prestação de serviços para a população brasileira”, e reforçou a necessidade de apoiá-la “de todas as formas possíveis”.

“O setor industrial, capitaneado pela Confederação Nacional da Indústria, desempenha um papel vital na economia brasileira. É uma obrigação moral reconhecer as contribuições da indústria e da CNI para este país”, disse Lira.

Composição da nova diretoria da CNI

Na eleição da CNI, votaram todos os 27 presidentes de federações estaduais da indústria, na presença de lideranças industriais de todos os estados. Conheça todos os membros da diretoria e do Conselho fiscal da gestão 2023-2027:

DIRETORIA

Presidente
Antonio Ricardo Alvarez Alban

Vice-presidentes executivos
Josué Christiano Gomes da Silva
José Ricardo Montenegro Cavalcante
Jamal Jorge Bittar
Antonio Carlos da Silva
Gilberto Porcello Petry

Vice-presidentes
Eduardo Eugenio Gouvea Vieira
Mario Cezar de Aguiar
Carlos Valter Martins
Pedro Ricardo Essinger
Flavio Roscoe Nogueira
Silvio Cezar Pereira Rangel
Amaro Sales de Araújo
Marcelo Thomé da Silva de Almeida
José Carlos Lyra de Andrade
Sergio Marcolino Longen
José Conrado Azevedo Santos
Leonardo Souza
Rogério de Castro

1º Diretor Financeiro
Cristhine Samorini

2º Diretor Financeiro
Eduardo Prado de Oliveira

3º Diretor Financeiro
Francisco de Assis Benevides Gadelha

1º Diretor Secretário
Sandro da Mabel Antonio Scodro

2º Diretor Secretário
Edilson Baldez das Neves

3º Diretor Secretário
Roberto Magno Martins Pires

Diretores
Antonio Jose de Moraes Souza Filho
Izabel Cristina Ferreira Itikawa
José Adriano Ribeiro da Silva
Luiz Cesio de Souza Caetano Alves
Jorge Alberto Vieira Studart Gomes
Roberto Pinto Serquiz Elias
José Henrique Nunes Barreto
Paulo Afonso Ferreira
Gilberto Ribeiro
Jandir Jose Milan
Gilberto Seleme
Alessandro Jose Rios De Carvalho
Jorge Wicks Corte Real
Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan
Edson Luiz Campagnolo

CONSELHO FISCAL

Titulares
Hilton Morais Lima
Fernando Cirino Gurgel
José da Silva Nogueira Filho

Suplentes
Clerlanio Fernandes de Holanda
Francisco de Sales Alencar
Edmilson Matos Cândido

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