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Ribeiro diz ter enviado denúncia contra pastor à CGU em agosto de 2021

Segundo ministro da Educação, encontros com Arilton Moura continuaram a ocorrer depois a pedido do órgão, que queria sigilo na investigação

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Posse do ministro do MEC Milton Ribeiro no planalto
1 de 1 Posse do ministro do MEC Milton Ribeiro no planalto - Foto: Isac Nóbrega/PR

Em entrevista à emissora CNN, nesta quarta-feira (23/3), o ministro da educação, Milton Ribeiro, afirmou que encaminhou à Controladoria Geral da União (CGU), em agosto de 2021, um documento com denúncias contra o pastor Arilton Moura.

Ribeiro ainda revelou que, na época, ouviu boatos de que havia um suposto esquema de corrupção envolvendo os pedidos de verbas dentro do ministério. “Fui em uma determinada cidade e ouvi um comentário dessa natureza e eu eventualmente recebi uma denúncia anônima sobre uma possível prática desse tipo de pedido de intermediação”, afirmou.

De acordo com o ministro, ele teria entrado em contato com a CGU e pedido uma investigação acerca do caso. “Um dos pedidos que me fizeram da CGU é que naturalmente eu não falasse [aos pastores] que eles estavam sendo investigados. E uma das coisas que eu não podia impedir era recebê-los”.

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Presidente Jair Bolsonaro e ministro Milton Ribeiro
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro
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Prefeito recebido por Milton Ribeiro diz que "pastor tem mais moral do que deputado"

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Presidente Jair Bolsonaro e ministro Milton Ribeiro

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Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro

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“Imagina se, de uma hora para outra, eu simplesmente parasse de recebê-los. Eu recebia, eles vinham trazer os prefeitos, tiravam foto e eu encaminhava para o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), sem agenda fora do MEC”.

Ribeiro é suspeito de ter montado um gabinete paralelo com outros pastores na pasta, o que incluiria pedidos de propina de um líder religioso a um prefeito, para facilitar acesso a recursos do órgão federal.

Na noite desta quarta, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura um inquérito contra Milton Ribeiro, como antecipou o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

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