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Reviravolta no La Ninã: há chance de fenômeno não vir com tanta força

De acordo com o Meteored Brasil, o fenômeno La Niña pode nem se formar neste ano. Caso ocorra, seus efeitos serão menores

atualizado

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Praia com nuvens
1 de 1 Praia com nuvens - Foto: Getty Images

O fenômeno La Niña geralmente começaria a se formar na primavera, entre setembro e outubro. No entanto, de acordo com a meteorologista Paola Bueno, do Meteored, ele pode se manifestar de forma mais fraca do que o esperado neste ano.

De acordo com as últimas atualizações do Meteored Brasil, se o fenômeno La Niña se formar na primavera, ele provavelmente será uma versão “mais fraca, com anomalias na Temperatura da Superfície do Mar (TSM) variando entre -0,5°C e -1°C na região do Niño 3.4”.

O ápice de intensidade está previsto para ocorrer durante o trimestre de verão.

Os modelos estatísticos indicam que o fenômeno pode se manifestar de forma mais fraca e persistir até o final do verão de 2024 ou 2025.

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Previsões de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na região do Niño 3.4 de diferentes modelos climáticos, de acordo com o Meteored
"Pluma de previsões dos modelos que compõem o conjunto de multimodelos internacionais IMME para as anomalias de TSM na região do Niño 3.4", de acordo com o Meteored
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Previsão de anomalias de precipitação (à esquerda) e de temperatura a 2 metros (à direita) para o período de novembro de 2024 a janeiro de 2025, de acordo com o Meteored

CPC/NOAA
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Previsões de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na região do Niño 3.4 de diferentes modelos climáticos, de acordo com o Meteored

IRI
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"Pluma de previsões dos modelos que compõem o conjunto de multimodelos internacionais IMME para as anomalias de TSM na região do Niño 3.4", de acordo com o Meteored

CPC/NOAA

Apenas dois modelos preveem uma La Niña de intensidade moderada, com “anomalias ligeiramente abaixo de -1°C”, mas esses representam uma minoria em relação ao conjunto de previsões, o que sugere uma probabilidade baixa para essa intensidade.

“O La Niña, em seu ápice de intensidade entre a primavera e o verão do Hemisfério Sul, não deverá passar da intensidade fraca. Isso se o fenômeno realmente se formar, já que alguns modelos deixaram de acreditar no estabelecimento do La Niña neste ano”, informou a meteorologista.

Alguns dos modelos estatísticos que ajustaram as previsões indicaram uma diminuição da intensidade do futuro La Niña, sugerindo que o fenômeno pode não se formar nos próximos

Impactos do fenômeno La Niña

Caso a La Niña venha a se formar, seus efeitos serão sentidos principalmente no final da primavera e durante o verão. Os impactos esperados incluem um volume de chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, e chuvas abaixo da média em partes do Centro-Sul. Se o fenômeno não se concretizar, os impactos serão menores.

Os primeiros sinais da formação da La Niña serão o aumento das chuvas e temperaturas mais amenas.

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