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Réveillon: Rio terá queima de fogos, mas várias restrições; veja quais

Festa não terá esquema especial de transporte e acesso à Copacabana será bloqueado às 22h do dia 31, até para moradores: entrar, só a pé

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1 de 1 Réveillon 2020 Copacabana Riotur Alex Ferro (2) (1)-compressed - Foto: Alex Ferro / Divulgação Riotur

Rio de Janeiro – A Prefeitura do Rio segue promovendo a festa da virada na cidade, mas o prefeito Eduardo Paes (PSD) segue pedindo pro convidado ficar em casa. Nesta quinta-feira (23/12), ele bateu o martelo e anunciou as regras e restrições planejadas para a festa e para evitar que o carioca faça grandes deslocamentos na noite do Réveillon, dia 31/12. A queima de fogos será em 10 pontos diferentes.

Entre as medidas mais importantes está o bloqueio total de Copacabana a partir das 22h do último dia do ano, quando nem os moradores do bairro poderão acessar a região: só entra quem estiver a pé. De acordo com Paes, a virada será um festão espalhado por toda a cidade para que não haja grande concentração em um único ponto como a praia de Copacabana, que terá vacinação na virada.

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“Os ônibus não serão menos ou mais. No entanto, não vão entrar em Copacabana. Estamos suspendendo 1.900 vagas de estacionamento no bairro e o metrô vai operar sua operação às 20h, só retomando o serviço às 7h do dia 1°. Então, busque ficar perto da sua casa”, disse o prefeito.

Dossiê

Sobre as críticas que espera receber pela aglomeração “que é óbvio que será formada em Copa”, o prefeito revela que vem construindo uma coleção de fotos e registros de multidões em diversas cidades, nos mais variados eventos “para provar que a aglomeração de todo dia nãpo será diferente na noite da virada”.

“Há 10 dias tenho tirado fotos das praias, mostrando que há aglomeração todos os dias. Nas escolas de samba, no Rio e em cidades que desistiram do Réveillon), dos carnavais fora de época. Estou colecionando essas fotos para provar que aglomeração não será uma exclusividade do Réveillon. Sabemos que vai ter”, avalia Paes. “O vírus não escolhe atacar só na noite do Réveillon ou no Carnaval. Não estou promovendo a festa da hipocrisia”, completa.

O prefeito fez ainda um alerta sobre festas particulares e cercados na praia. “Não comprem ingressos pra esses eventos, eles não vão acontecer”, garantiu Paes. O funcionamento de quiosques está liberado, assim como poderão trabalhas os ambulantes regulares e os barraqueiros. “O abastecimento desses pontos de venda, no entanto, só poderá ser feito até às 9h do dia 31”, lembra.

Confira as regras e restrições:

Metrô: no dia 31, as estações abrirão das 5h às 20h; depois, só às 7h do dia 1º;

Ônibus regulares: não haverá reforço na frota. Também não será montado o esquema de bolsões de desembarque na Enseada de Botafogo, na Lagoa e em Ipanema;

Estacionamento: não será permitido parar o carro em Copacabana e nas vias de acesso a partir da 18h do dia 30;

Ônibus e vans fretados: serão montados bloqueios, à 0h do dia 30, no Trevo das Missões, em Cordovil; no Trevo das Margaridas, em Irajá, e na Av. Brasil com Rodovia Rio-Santos, em Santa Cruz;

É proibido montar cercados ou fazer festas particulares loteando a praia ou espaços públicos (valores cobrados por quiosques favorecendo a consumação ou venda de mesas são permitidas, mas o acesso ao espaço público não pode ser restrito);

A festa em números:

São 10 bairros com queima de fogos –  Copacabana, Barra da Tijuca, Recreio, Flamengo, Ilha do Governador, Piscinão de Ramos, Bangu, Praia de Sepetiba, Parque Madureira e a Igreja da Penha;

15 toneladas de explosivos pirotécnicos;

2.238 Guardas Municipais atuando na festa;

5 mil garis e 181 caminhões da Comlurb para a limpeza da cidade;

28 pontos de bloqueios e 3 pontos de controle de acesso à cidade;

139 profissionais de saúde oferecendo atendimento pré-hospitalar em 3 pontos de Copacabana;

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