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Retorno às aulas presenciais em Goiás tem baixa adesão

Em Goiás, capacidade nas salas de aula aumentou de 30% para 50%; alunos, servidores e professores terão de seguir uma série de protocolos

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goias retorno as aulas presenciais
1 de 1 goias retorno as aulas presenciais - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – As aulas presenciais na rede estadual de educação de Goiás retornaram nesta segunda-feira (2/8), depois de um ano e meio de ensino remoto, em razão da pandemia de Covid-19. A expectativa de retorno era de cerca de 265 mil alunos, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), no entanto, apesar de 80% das escolas estarem abertas para o acolhimento dos estudantes, a adesão ficou abaixo do esperado, segundo a titular da pasta da Educação, Fátima Gavioli.

Em entrevista à TV Anhanguera, a secretária afirmou que a evasão se deve ao fato de que muitos pais e estudantes ainda estão inseguros com a volta das aulas presenciais e preferem ter certeza do momento adequado para o retorno.

Entre os que preferiram voltar está o estudante Lucas Felipe, de 16 anos. Ao Metrópoles ele disse que, “além da melhora na saúde física e psicológica, voltara para a sala de aula facilita o aprendizado”.

Conforme deliberações do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para o Enfrentamento ao Coronavírus, a Seduc ampliou a capacidade nas salas de aula de 30% para 50%.

A Seduc ressalta, no entanto, que continua mantido o regime híbrido. Em sistema de revezamento de alunos, haverá aulas presenciais e virtuais, de forma complementar, para alcançar todos os estudantes. A prioridade de retorno presencial é para os estudantes sem acesso à internet, com dificuldades de aprendizagem e em situação de vulnerabilidade social.

Para o retorno, professores, servidores administrativos e alunos terão de seguir uma série de protocolos de segurança e recomendações. Veja as regras para a volta às aulas presenciais:

  • Uso de máscara;
  • distanciamento de um metro com máscara;
  • ventilação cruzada e limpeza contínua;
  • higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%;
  • cartazes e sinalizadores de distanciamento em todos os ambientes da instituição;
  • horários escalonados e ocupação de até 50% na escola;
  • medidores de temperatura na porta das escolas – temperatura máxima é de 37,8°C;
  • servidores ou alunos com sintomas devem permanecer em casa;
  • as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática serão, prioritariamente, realizadas nos momento presenciais. As demais poderão ser combinadas entre os momentos remotos e presenciais;
  • para crianças menos de 6 anos, o uso de máscara não é indicado. Manter distanciamento de 1,5 metro sem máscara;
  • a partir dos 6 anos, o uso pode ser avaliada individualmente.
  • a partir dos 12 anos, o uso é obrigatório e deve seguir as mesmas orientações dos adultos;
  • ficam excepcionalmente dispensadas da obrigatoriedade do uso de máscaras as pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial.
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Volta às aulas em Goiás
Geovanna Andrade, líder de turma, auxiliou o colégio no acolhimento aos alunos
Volta às aulas pós-Covid em Goiânia, segue protocolos sanitários com baixo número de alunos
Uso de máscara segue obrigatório
Escolas terão cartazes e sinalizadores de distanciamento
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"Além da melhora na saúde física e psicológica, voltar para a sala de aula facilita o aprendizado", diz Luccas Felipe, de 16 anos

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Volta às aulas em Goiás

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Geovanna Andrade, líder de turma, auxiliou o colégio no acolhimento aos alunos

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Volta às aulas pós-Covid em Goiânia, segue protocolos sanitários com baixo número de alunos

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Uso de máscara segue obrigatório

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Escolas terão cartazes e sinalizadores de distanciamento

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Na volta às aulas, servidores ou alunos com sintomas devem permanecer em casa

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Grupos prioritários

De acordo com a pasta, os estudantes serão convocados para o retorno a partir de grupos prioritários. O grupo A é composto por estudantes sem conectividade; baixo desempenho nas avaliações diagnósticas; grupos vulneráveis. série de terminalidade; aluno público da Educação Especial sem comorbidade e que tenham autonomia e independência para a realização de atividades de vida diária e acadêmicas cujas famílias autorizem a participação presencial.

O grupo B são os demais estudantes, cujos pais autorizaram a retomada das atividades. Já o grupo C, são aqueles que optaram por manter o regime de aulas à distância. Estes deverão ser acompanhados em casa pelas família, realizando todas as atividades on-line (alunos com conectividade), bem como as atividades impressas (alunos sem conectividade), seguindo criteriosamente os prazos da escola para entrega e devolução das atividades.

A Seduc lançou ainda um Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais que dá todas orientações as orientações de higiene e segurança, organização física das escolas e atuação pedagógica no regime híbrido de ensino.

 

 

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