1 de 1 Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5
- Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Apesar de já circular sem máscaras de proteção facial, após a desobrigação do uso no Distrito Federal, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu cautela em relação à liberação do acessório.
Em conversa com jornalistas nesta terça-feira (15/3), Queiroga disse que a retirada do equipamento de proteção deve ser avaliada “de forma inteligente” pelos gestores estaduais e municipais. Ele também ressaltou que pessoas com a saúde comprometida devem continuar com o uso das máscaras.
“Não é obrigar as pessoas a não usar máscaras. É desobrigar o uso. A gente depende do contexto epidemiológico. Então, [deve-se] fazer isso de forma inteligente. Por exemplo, nos hospitais, todos andávamos sem máscaras. Hoje, a gente está saindo, os casos estão desacelerando. Chega no hospital, nós não vamos obrigar mais [o uso], mas é recomendável”, explica.
“Pessoas que são imunossuprimidas, as pessoas idosas, que têm maior possibilidade de desenvolver formas graves da doença, devem observar ainda determinada cautela com relação a medidas não farmacológicas”, disse.
Covid: quem deve usar a máscara mesmo com o fim da obrigatoriedade
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado
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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus
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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara
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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos
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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão
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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social
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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório
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