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Restos mortais de Garrincha somem de cemitério no Rio de Janeiro

Bicampeão mundial pela Seleção Brasileira (1958 e 1962) e ídolo do Botafogo, jogador morreu em 1983 em decorrência do alcoolismo

atualizado

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ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Garrincha
1 de 1 Garrincha - Foto: ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Os restos mortais de um dos principais jogadores da história do futebol brasileiro desapareceram do local onde estavam enterrados. O cemitério de Raiz da Serra, em Magé, no Rio de Janeiro, não sabe o paradeiro da ossada do craque Garrincha. Bicampeão mundial com a Seleção Brasileira (1958 e 1962) e ídolo do Botafogo, o ídolo morreu em 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo. As informações são do jornal Extra.

Familiares do Mané e a Prefeitura de Magé confirmaram, nesta terça-feira (30/5), que não sabem onde o jogador está enterrado. A administração do cemitério cogita a hipótese de ter perdido os restos mortais de Garrincha durante uma exumação.

“Pelo que a gente pesquisou, não há a certeza de que ele está enterrado. Temos a informação de que o corpo foi exumado e levado para um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento que comprove isso”, afirmou a atual diretora do cemitério, Priscila Libério.

No local, há duas sepulturas como o nome de Garrincha, Manuel Francisco dos Santos. A primeira delas é coletiva e está localizada na parte baixa do terreno. O craque foi enterrado, originalmente, no local. Posteriormente, familiares dele foram sepultados no mesmo túmulo.

A segunda sepultura fica na parte superior do cemitério, a 200m de distância da primeira. Foi construída em 1985 pela Prefeitura de Magé, que marcou o ponto com um obelisco. Uma das filhas de Garrincha, Rosângela Santos, conta que a família sofre por causa do sumiço do corpo. “Meu pai não merecia isso”, lamenta.

A ossada de Mané teria sido retirada há cerca de 10 anos do primeiro túmulo em que foi enterrada. Um primo do craque, João Rogoginsky, 70 anos, relata que outra pessoa da família faleceu e precisou ser sepultada naquele local. Ele soube à época que os restos mortais do atleta foram removidos para um nicho. Porém, João não compareceu à exumação.

O prefeito de Magé, Rafael Tubarão, colocou-se à disposição da família de Garrincha a buscar o corpo do craque. “Se a família concordar, faço exumação nas sepulturas. E um teste de DNA para saber se algum corpo é o de Garrincha”, avisa.

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