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Resíduos da enchente de Porto Alegre vão para aterro em Gravataí

Aterro foi contratado por R$ 19,7 milhões, de forma emergencial, para receber os resíduos das enchentes que tomaram conta do estado

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Resíduos e lixo em Porto Alegre
1 de 1 Resíduos e lixo em Porto Alegre - Foto: Lara Ely/Especial para o Metrópoles

Porto Alegre — A partir desta quarta-feira (22/5), os resíduos da enchente que estão sendo retirados da cidade de Porto Alegre têm destino.

Localizado a 20 quilômetros da Capital, em Gravataí, o aterro de inertes Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil São Judas Tadeu Ltda foi divulgado, pelo Diário Oficial de Porto Alegre, como o novo destino do que sobrou da enchente na capital.

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Resíduos e lixo em Porto Alegre
Lixo após as enchentes no Rio Grande do Sul
Resíduos das enchentes em Porto Alegre vão para aterro de Gravataí
Dia de limpeza no Empório Afrodite, em Porto Alegre
Limpeza de comércio no bairro Menino Deus, em Porto Alegre
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Resíduos e lixo no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre

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Resíduos e lixo em Porto Alegre

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Lixo após as enchentes no Rio Grande do Sul

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Resíduos das enchentes em Porto Alegre vão para aterro de Gravataí

Alex Rocha/Prefeitura de Porto Alegre
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Dia de limpeza no Empório Afrodite, em Porto Alegre

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Limpeza de comércio no bairro Menino Deus, em Porto Alegre

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Destruição em Porto Alegre após enchentes

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Aproveitando o Sol e o tempo seco, moradores e proprietários de estabelecimentos atingidos pelas enchentes investiram esforço para limpeza, triagem dos móveis e reorganização

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Com capacidade de receber entre 77 mil a 180 mil toneladas de lixo, o espaço de 270 hectares foi contratado em caráter emergencial de um ano pelo custo de R$ 19,7 milhões. No entanto, a expectativa é de que o material seja realocado em até seis meses.

Outra novidade é que, até ser aterrado, os restos ficarão temporariamente hospedados em locais que a prefeitura chamou de “bota-espera”, microunidades de transbordo regionalizadas nos bairros Centro, Serraria, Sarandi e Humaitá.

“Esta é uma solução que criamos junto a Fepam [Fundação Estadual de Proteção Ambiental] e Sema [Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul] para dar agilidade”, explica o diretor-geral do Departamento Municipal da Limpeza Urbana (DMLU), Carlos Alberto Hundertmarker.

Segundo ele, serão dois pontos na Loureiro da Silva, para receber material do Centro; Menino Deus e Cidade Baixa; outra ainda na Serraria, para dar conta da zona sul e extremo sul, e outras duas no bairro Sarandi e Humaitá. “Ali a água ainda não escoou, teremos que esperar mais um pouco para iniciar a limpeza”, continuou.

O custo da destinação R$ 109 a tonelada contempla o tratamento, não incluso o deslocamento. O transporte fica a cargo da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).

“O governo federal vai auxiliar com recursos para esta finalidade, transferindo recurso para o caixa único do município. Como a Smurb é uma secretaria e somos uma autarquia, estamos dividindo os investimentos”, aponta Hundertmarker.

O material, que atualmente está sendo coletado por 20 equipes da autarquia por meio de 400 colaboradores e mais 3,5 mil cooperativados, conta com a logística de 65 caminhões.

Tipos de resíduos

Até o momento, foram recolhidas 4,1 mil toneladas, além das usuais 1,2 toneladas de resíduo domiciliar rotineira da cidade. Para a população, a orientação tem sido destinar o resíduo das enchentes no passeio público.

Sobre os tipos de resíduos, o DMLU explica ainda que há diferentes abordagens frente ao que é encontrado. Para corpos humanos, a identificação e remoção é feita pelo Instituto Médico Legal (IML).

Já para animais pequenos e menores são os próprios garis do DMLU que recolhem, e animais maiores ficam a cargo da Secretaria da Agricultura. Para os veículos, uma força-tarefa será montada com Sema e Detran.

Números da enchente

Até a manhã desta quarta-feira (22/5), as fortes chuvas no estado mataram 161 pessoas, com 467 municípios afetados e 581,6 mil desalojados. No total, as enchentes atingiram 2,3 milhões de pessoas, segundo o mais recente boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 9h de hoje. Oitenta e duas seguem desaparecidas.

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