metropoles.com

Rendimento médio e desigualdade são maiores no DF, diz IBGE

Na capital do país, 40% das pessoas que ganham menos acumularam 8,4% da massa de rendimentos, e os 10% com os maiores rendimentos detêm 46%

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 03/10/2018 DF NA REAL Moradores de rua Local: Asa norte Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 03/10/2018 DF NA REAL Moradores de rua Local: Asa norte Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Distrito Federal é a unidade da Federação com maior desigualdade econômica e social. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na capital do país, 40% das pessoas que ganham menos acumularam 8,4% da massa de rendimentos, e os 10% com os maiores rendimentos detêm 46,5% do total. Os dados são referentes a 2017.

No país, 10% dos trabalhadores com renda maior acumulam 43,1% da massa de salários, enquanto 40% com os menores rendimentos concentram apenas 12,3%. O DF também lidera o ranking dos maiores rendimentos médios – R$ 3.805. Vem seguido de São Paulo (R$ 2.609) e Santa Catarina (R$ 2.259). Os menores estão no Maranhão (R$ 1.170), Piauí (R$ 1.233) e Alagoas (R$ 1.309).

Em 2017, o rendimento médio mensal domiciliar per capita no país foi de R$ 1.511. As menores médias foram no Nordeste (R$ 984) e Norte (R$ 1.011), regiões onde quase metade da população (respectivamente, 49,9% e 48,1%) tinha rendimento médio mensal domiciliar per capita de até meio salário mínimo.

Linha de pobreza
Com base na linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial (rendimento de até US$ 5,5 por dia, ou R$ 406 por mês), a proporção de pessoas pobres no Brasil somou 25,7% da população, em 2016, e subiu para 26,5%, em 2017.

Em números absolutos, esse contingente variou de 52,8 milhões para 54,8 milhões de pessoas, no período. Nessa mesma análise, a proporção de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos que viviam de rendimentos de até US$ 5,5 por dia passou de 42,9% para 43,4%, no mesmo período.

Já o contingente de pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia (R$ 140 por mês), que estariam na extrema pobreza de acordo com a linha proposta pelo Banco Mundial, representava 6,6% da população do país em 2016, contra 7,4% em 2017. Em números absolutos, esse contingente aumentou de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões de pessoas em 2017.

A SIA 2018 mostrou que 27 milhões de pessoas (13% da população) viviam em domicílios com ao menos uma das quatro inadequações analisadas. O adensamento excessivo (domicílio com mais de três moradores por dormitório) foi a inadequação domiciliar que atingiu o maior número de pessoas: 12,2 milhões, ou 5,9% da população do país em 2017.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?