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Renato Duque se prepara para desmentir depoimento de Lula a Moro

Ex-executivo da Petrobras diz ter documentos que comprovam encontros com ex-presidente e pagamentos ilícitos ao PT

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
renato duque
1 de 1 renato duque - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque se prepara para desmentir o depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Moro. O petista afirmou que teve apenas uma breve conversa com Duque, que não se lembrava quando, e que o questionou somente sobre reportagens em jornais a respeito de contas no exterior. “Ele falou: ‘não tenho’. Acabou.”, alegou o ex-presidente.

Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, da Globonews, interlocutores de Duque afirmam que, até a data do encontro, entretanto, não havia notícia consistente de conta no exterior do ex-diretor da Petrobras. As primeiras reportagens sobre o caso só teriam sido publicadas ao fim de junho, após o encontro.

Em petição enviada à Justiça nesta semana, o delator esclareceu que o encontro ocorreu em 2 de junho de 2014. De acordo com o ex-diretor da Petrobras, a primeira notícia que explicitava sua relação com empresas suspeitas de pagamento de propina na Petrobras foi publicada em 29 de junho de 2014, sobre viagem oferecida pela SBM Offshore, suspeita de pagar propina a funcionários da Petrobras em troca de contratos.

Pela cronologia do delator, a primeira informação sobre as contas de Duque no exterior saiu no período em que ele foi preso: novembro de 2014.

O ex-presidente alegou que havia se encontrado com Duque apenas uma vez, em um aeroporto, e que desconhecia esquemas de propina envolvendo a Petrobras. Porém, o ex-executivo da estatal detalhou em sua delação que se reuniu com Lula por diversas vezes para tratar do esquema ilícito envolvendo a empresa Sete Brasil, fabricante de navios-sonda.

Segundo Duque, os contratos com a companhia eram superfaturados e o dinheiro abastecia contas do PT, de José Dirceu e de Lula. O delator contou que o ex-ministro Antonio Palocci teria gerenciado os valores desviados para o presidente na época em que estava no governo.

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