Renan nega que exista acordão para salvar investigados do PMDB
Após a notícia de que a Procuradoria-geral da República enviou um pedido de prisão ao STF dos membros da cúpula do partido, parlamentares da base e da oposição estariam articulando um plano para evitar as prisões
atualizado
Compartilhar notícia
Pouco antes de receber o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Aroldo Cedraz, nesta quinta-feira (9/6), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conversou rapidamente com a imprensa e negou que haja um acordo para evitar a sua prisão e a do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Após a notícia de que a Procuradoria-geral da República (PGR) enviou um pedido de prisão ao Supremo Tribunal Federal (STF) dos membros da cúpula do PMDB, parlamentares da base e da oposição estariam articulando um plano para evitar as prisões. Se a Corte determinar, Renan e Jucá só podem ser mantidos presos após aprovação do plenário da Casa.
“Não existe e não existirá (acordão), porque o Senado praticará sempre a separação dos Poderes. Nós não sabemos nem o conteúdo das delações, imagina fazer acordo, quem está dizendo isso é porque quer mais uma vez embaçar, deturpar as coisas”, declarou Renan.
O presidente do Congresso evitou comentar o caso, pois considera ser “mais prudente aguardar a decisão do STF”. “Eu mais do que qualquer um tenho total interesse nos esclarecimentos dos fatos. Já fiz da minha parte o que era preciso fazer, compareci, fiz depoimento, entreguei todos os meus sigilos e estou à disposição para continuar colaborando. Tenho conduzido isso tudo com tranquilidade e serenidade”, disse.
O tema da reunião entre Renan e Cedraz, que deve começar no início desta tarde, não foi divulgado.