metropoles.com

Renan Filho, ministro do MDB, sai em defesa de Haddad: “Está certo”

Renan Filho, dos Transportes, até agora foi o único a fazer manifestação pública de apoio a Haddad, criticado até por alas do PT

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Entrevista com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL) no estúdio Metrópoles 1
1 de 1 Entrevista com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL) no estúdio Metrópoles 1 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Apesar de fustigado por uma ala do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu nesta quinta-feira (13/6) a manifestação pública de apoio do ministro dos Transportes, o emedebista Renan Filho.

Nas redes sociais, o filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL) tem defendido “arduamente” o caminho do equilíbrio fiscal e está “certo”.

Em demonstração de apoio à permanência de Haddad no cargo, ele pontuou ainda que “não é momento de mudar de rumo”.

Veja defesa de Renan Filho a Haddad:

Já o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), foi às redes sociais para destacar o “compromisso” do presidente Lula com o Marco Fiscal, a nova regra de controle dos gastos públicos.

“O Brasil é um país de absoluta responsabilidade fiscal e de compromisso com a questão fiscal. De outro lado, temos controle absoluto da inflação”, escreveu Alckmin.

E concluiu, sem mencionar Haddad: “Tivemos momento importante com a queda da inflação, do Risco Brasil e uma importante queda do desemprego. Com isso, melhorou a renda dos brasileiros. É a maior renda desde o plano Real”.

Revés de Haddad

Em semana ruim para o governo, Haddad sofreu um revés ao ver parte da medida provisória (MP) do PIS/Cofins devolvida pelo Congresso Nacional.

O trecho sugeria a limitação dos créditos do PIS/Cofins para garantir aos cofres públicos até R$ 29,2 bilhões, valor um pouco acima do necessário para compensar a renúncia estimada com a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de setores econômicos e pequenos municípios.

Agora, o Congresso estuda um novo caminho para cumprir as regras fiscais e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desoneração da folha de pagamento.

“Não existe mágica para ampliar receita e reduzir despesas. O nervosismo, pessimismo e especulação colocados estão acima do necessário. Novas medidas, já em discussão, trarão resultados sólidos, rápidos e, se o cenário econômico internacional colaborar, ainda mais robustos. É preciso união e elaboração política coletiva em busca do equilíbrio fiscal para a construção de uma agenda de desenvolvimento econômico e social que seja sustentável”, completou o colega de Haddad na Esplanada, Renan Filho.

Na quarta-feira (12/6), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, mandou uma indireta para o ministro Haddad, ao compartilhar um texto do jornalista Leonardo Sakamoto, no qual ele critica a ideia de limitar os gastos em saúde, educação e benefícios previdenciários, estudada pela equipe econômica.

A ala de Gleisi é crítica ao trabalho do atual titular da Fazenda e se une a ministros como o chefe da Casa Civil, Rui Costa, que trava com Haddad uma disputa por mais verbas para investimentos.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?