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Relatório do TCU propõe punição a Pazuello por erros na Saúde

A ausência de planos de testagem e de abastecimento de hospitais é apontada como motivação para aplicação de multa de R$ 67 mil ao general

atualizado

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Ministro da saúde eduardo pazuello coletiva saida 6
1 de 1 Ministro da saúde eduardo pazuello coletiva saida 6 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) propõe punição do ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello por erros durante o enfrentamento da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Os técnicos apontam que o ex-ministro não promoveu planos de testagem em massa e de assistência farmacêutica para conduzir a gestão da pandemia no país.

Segundo o relatório, somada à redução de testagem, a falta da diretriz prejudicou o abastecimento hospitalar, com itens como remédios, máscaras, luvas, oxigênio, entre outros.

Nesta quarta-feira (14/4), ministros do TCU analisam o processo. Uma das sugestões é que Pazuello pague uma multa de até R$ 67 mil, como punição pelos erros. Os magistrados podem rejeitar a penalidade. Benjamin Zymler é relator do caso.

Zymler afirmou, durante a abertura do julgamento, que o objetivo do processo não é ter um “caráter punitivo”, mas, sim, “estruturar” as medidas de controle da pandemia.

O relatório pede a mesma penalidade aos ex-secretários coronel Élcio Franco Filho (Executivo) e Hélio Angotti Neto (Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos).

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Ex-ministro Eduardo Pazuello deixando o prédio do Ministério da Saúde
Pazuello já prestou depoimento à Polícia Federal
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Ex-ministro Pazuello deixa Ministério da Saúde após pequena cerimônia de despedida

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Ex-ministro Eduardo Pazuello deixando o prédio do Ministério da Saúde

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Pazuello já prestou depoimento à Polícia Federal

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Plano estratégico

A recomendação do TCU para a criação dos planos ocorreu em dezembro de 2020.

À época, o tribunal considerou que, até aquele momento, o Ministério da Saúde não tinha plano estratégico para o enfrentamento da pandemia.

Pazuello deixou o cargo em março, em meio a uma forte alta de casos e mortes pela Covid-19. Além disso, o país patina na criação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs) para o tratamento da doença.

O general ainda é alvo de uma investigação sobre o colapso na rede hospitalar de Manaus, onde pacientes morreram sem oxigênio. A lentidão na compra de vacinas também é analisada.

No lugar de Pazuello, assumiu o médico Marcelo Queiroga. Ele tem defendido medidas baseadas na ciência, como uso de máscaras e distanciamento social, ações criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde o início da pandemia.

O Brasil ultrapassou 13,6 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e mais de 358 mil óbitos em decorrência da doença.

Até o momento, o Ministério da Saúde aplicou 31,8 milhões de doses da vacina (entre primeira e segunda doses). Atualmente, o país é o epicentro da doença no mundo.

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