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Relator de CPI sobre caso 123 Milhas: “Pode ser pirâmide financeira”

Relator da CPI das Pirâmides Financeiras confirma que vai pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos sócios da empresa

atualizado

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Divulgação/ Assessoria de imprensa
Deputado Ricardo Silva (PSD-SP) discursando na tribuna da Câmara dos Deputados
1 de 1 Deputado Ricardo Silva (PSD-SP) discursando na tribuna da Câmara dos Deputados - Foto: Divulgação/ Assessoria de imprensa

Em entrevista ao programa Dia D. Debate, da TV Metrópoles nesta quarta-feira (23/8), o deputado Ricardo Silva (PSD-SP) afirmou que acredita que a empresa 123 Milhas pode estar inserida no rol de pirâmide financeira. De acordo com o relator da CPI das Fraudes Milionárias e das Pirâmides Financeiras, a suspeita existe porque negócios com valores muito abaixo do mercado que depois vão à ruína muitas vezes são classificados dessa forma.

Silva disse que serão votados na comissão, ainda nesta quarta, requerimentos autorizando as quebras de sigilo bancário e fiscal dos sócios da empresa. Tudo isso, de acordo com o deputado, para entender como funcionava a parte financeira da empresa antes da suspensão dos pacotes promocionais.

A defesa da 123 Milhas procurou o parlamentar pedindo o adiamento do requerimento de quebra de sigilo. O deputado impôs uma condição e, caso contrário, seguirá com a programação da CPI.

“Inclusive hoje, advogados da 123 milhas me procuraram pedindo que adiassem o requerimento da quebra dos sigilos bancário e fiscal. Eu disse que só existe uma oportunidade para isso não acontecer: se eles anunciassem até às 15 horas de hoje que eles honrariam com todas as passagens aéreas, caso contrário, eu sigo com a tese de que pode ser uma pirâmide financeira, estamos de frente de uma infração ao consumidor e uma infração criminal, por isso vamos avançar nas investigações e quebras de sigilo.”

Entenda

A empresa anunciou na última semana a suspensão da sua linha Promo e a não emissão de passagens aéreas previstas entre setembro e dezembro de 2023. O que foi suspenso pela empresa foram os pacotes e a emissão de passagens com datas flexíveis, que normalmente oferecem valores abaixo da média do mercado muitas vezes por comprar passagens fora de temporada. Com isso, milhares de consumidores se viram afetados pela empresa e buscam respostas.

Em nota, a companhia informou que a decisão deve-se à “persistência de fatores econômicos e de mercado adversos, entre eles a alta pressão da demanda por voos, que mantém elevadas as tarifas mesmo em baixa temporada, e a taxa de juros elevada.”

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