Reitores de federais celebram assinatura de acordo que põe fim a greve
Andifes divulgou nota pública sobre termo firmado na quinta-feira (27/6). Instituição reafirma papel da universidade como espaço de debate
atualizado
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O Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) celebrou, nesta sexta-feira (28/6), a assinatura do acordo que põe fim à greve.
O termo foi firmado na quinta-feira (27/6) entre os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e os sindicatos que representam servidores técnicos-administrativos em educação (TAEs) e professores de universidades e institutos federais (IFs).
O posicionamento da Andifes foi feito por meio de uma nota pública na qual a instituição disse haver compromisso das universidades e Cefets com o “desenvolvimento socioeconômico e cultural do país”.
“A universidade é espaço de luta por políticas de inclusão e equidade de gênero, aprendizado, debate crítico, respeito mútuo e produtividade com responsabilidade social, além de ser um bastião da democracia e da convivência com a pluralidade de ideias”, acrescentou a Andifes.
O MGI propôs um reajuste médio salarial acumulado em quatro anos de 28% (docentes) e 31% (técnicos), além da reestruturação das carreiras.
Neste ano não haverá correção em 2024, no entanto, foi pactuado que nos dois próximos anos haverá reajustes. O porcentual de 2025 é de 9% e o de 2026, de 3,5%, para os professores. No caso dos técnicos, os valores para os dois próximos anos serão de % e 3,5%.
Até chegar ao acordo, foram várias rodadas de negociação. A diferença de posicionamento de sindicatos distintos que representam os professores foi um dos fatores que levou a uma maior necessidade de diálogo para que houvesse acordo. A expectativa agora é que as instituições voltem a ter aulas até o início do mês de julho.