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Regra para reforço de imunizados com Pfizer é alterada. Veja como fica

Agora, quem tomou duas doses da vacina receberá o reforço da mesma fabricante. Antes, recomendação era a aplicação de outro fármaco

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Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images
Vacina Pfizer coronavírus
1 de 1 Vacina Pfizer coronavírus - Foto: Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images

Após liberar a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, para toda população adulta com mais de 18 anos, o Ministério da Saúde alterou a regra para quem foi imunizado com o fármaco desenvolvido pela Pfizer.

Agora, a terceira dose também poderá ser da vacina da Pfizer. A informação foi confirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Na quarta-feira (16/11), a recomendação era seguir a “vacinação cruzada” – ou seja, quem tomou duas doses de uma vacina deveria receber a terceira de um fabricante diferente.

Entenda quem pode tomar a terceira dose e quando será a aplicação

No entendimento da comunidade médico-científica, com bases em estudos recentes, a combinação de vacinas com tecnologias distintas resulta em maior proteção a longo prazo.

Segundo estudos encomendados pelo Ministério da Saúde, também é eficaz a administração do reforço com o imunizante da Pfizer para quem já recebeu duas doses do fármaco. Foram aplicadas 91,1 milhões de doses da Pfizer durante a campanha, o que representa 31,4% do total.

Nesta quarta-feira (17/11), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo possui a quantidade necessária de doses da vacina para assegurar a ampliação de público e a diminuição da espera pelo reforço, que passou de seis para cinco meses.

“Nós temos doses, o que não era a realidade no começo da campanha. Queremos avançar ainda mais na segunda dose e seguir com a dose de reforço”, frisou o chefe da Saúde.

A 3ª dose

Na terça-feira (16/11), o Ministério da Saúde anunciou que a população maior de 18 anos tomará o reforço ao menos cinco meses depois da segunda dose de qualquer imunizante — AstraZeneca, Pfizer, Coronavac e Janssen.

O reforço será administrado preferencialmente com um imunizante diferente daquele tomado no primeiro ciclo vacinal, e o ideal é que seja usada a vacina da Pfizer. Na falta desta fórmula, serão utilizadas AstraZeneca ou Janssen.

De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses.

Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.

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