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Registro Espúrio: Tiago Cedraz, filho de ministro do TCU, é alvo da PF

Autorizada pelo STF, nova fase da operação investiga desvios de R$ 9 milhões da Conta Especial Emprego e Salário

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Tiago Cedraz
1 de 1 Tiago Cedraz - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

A Polícia Federal (PF) cumpre 16 mandados de busca e apreensão e nove de prisões temporárias em Brasília, Goiânia, Anápolis (GO), São Paulo e Londrina (PR) nesta terça-feira (18/9), em mais uma fase da Operação Registro Espúrio. O principal alvo é o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz. São investigados desvios da ordem de R$ 9 milhões.

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão contra o advogado, em sua casa e no seu escritório. Também está na mira da operação o sócio de Tiago Cedraz, Bruno Galiano, contra quem foi expedido mandado de prisão temporária. Outro alvo da Espúrio é o chefe de gabinete do deputado Paulinho da Força (Solidariedade), Marcelo Cavalcante.

Autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a nova fase da Registro Espúrio investiga desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (Cees) em crimes como peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. Foi solicitada a prisão temporária de Tiago Cedraz, mas o ministro Edson Fachin não deferiu o pedido. Por volta das 9h15 teve fim o depoimento dele prestado aos investigadores.

Adriano Rezende Soares, ex-coordenador geral de recursos do FAT, e Carlos Lacerda, ex-secretário das Relações de Trabalho e alvo em outra fase anterior da operação, também foram levados à Superintendência da Polícia Federal.

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Adriano Rezende Soares, ex-coordenador geral de recursos do FAT
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Ex-secretário das Relações de Trabalho, Carlos Lacerda, na Superintendência da Polícia Federal

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Adriano Rezende Soares, ex-coordenador geral de recursos do FAT

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As diligências apontam a atuação de uma organização criminosa junto a entidades interessadas em obter fraudulentamente restituições de contribuições sindicais recolhidas a maior ou indevidamente da Cees. De acordo com a PF, os pedidos de restituição eram manipulados pelo grupo com o intuito de adquirir direitos a créditos, conforme também apontaram o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União.

Os valores seriam transferidos da Cees para as contas bancárias das entidades, com posterior repasse de um percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema.

Denúncias
A Operação Registro Espúrio foi deflagrada em maio deste ano para investigar fraudes na concessão de registros sindicais pelo Ministério do Trabalho. As investigações causaram o afastamento do ministro Helton Yomura.

No mês passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Roberto Jefferson (PTB), Cristiane Brasil, Yomura e mais 23 pessoas por supostas fraudes no Ministério do Trabalho.

 

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