Reforma trabalhista: Eunício adia votação de requerimento de urgência
Com baixo quórum no plenário do Senado nesta quinta (29/6), presidente da Casa preferiu postergar o procedimento para a próxima terça (4/7)
atualizado
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Com baixo quórum no plenário do Senado, o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), preferiu deixar para a terça-feira (4/7) a votação do requerimento de urgência para a proposta da reforma trabalhista.
Sob pressão da oposição, Eunício fechou acordo para adiar o procedimento. Agora, caso todos os prazos sejam respeitados, a votação da reforma trabalhista em plenário poderá ocorrer somente a partir da próxima quarta (5).
Aprovado o requerimento de urgência, é possível que os senadores fechem acordo para votar a reforma trabalhista imediatamente. Por se tratar de uma matéria delicada, com forte pressão contrária, é pouco provável que a votação seja antecipada.Na quarta-feira (28/6), Eunício salientou que pretende votar a reforma trabalhista no plenário do Senado antes do recesso parlamentar de julho, que começa no dia 17. “Vou seguir religiosamente o regimento da Casa. Não vou atropelar, mas também não vou aceitar qualquer tipo de tumulto, de atropelo à direção dos trabalhos. Farei o que o regimento me determina”, avisou o presidente do Senado.
Votação
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na quarta-feira (29), por 16 votos a favor, 9 contrários e 1 abstenção, o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à reforma. Os parlamentares também rejeitaram todas as sugestões de emendas que foram destacadas para serem analisadas separadamente. (Com informações da Agência Brasil)