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Reforço com Pfizer protege mais quem tomou Coronavac, diz estudo

Estudo feito pela Universidade de Oxford teve resultados apresentados pelo Ministério da Saúde nesta sexta (17/12)

atualizado

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Fotografia colorida. Enfermeira aplica dose de vacina no braço de pessoa
1 de 1 Fotografia colorida. Enfermeira aplica dose de vacina no braço de pessoa - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O reforço da vacina contra Covid-19 feito com o imunizante da Pfizer protege quem recebeu duas doses da Coronavac com mais eficiência. A informação é do estudo da Universidade de Oxford encomendado pelo Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde apresentou, nesta sexta-feira (17/12), o resultado de um estudo feito em parceria com a Universidade de Oxford para avaliar a aplicação de doses de reforço contra a Covid-19. Os dados foram divulgados em evento nesta tarde, com participação do ministro Marcelo Queiroga e da pesquisadora Sue Ann Clemens, professora da instituição de ensino britânica.

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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, anunciou redução desse prazo de 4 para 3 meses
A Professora Sue Ann Costa Clemens dirige o Programa de Mestrado em Vacinologia da Universidade de Siena, na Itália, e é professora de Saúde Global na Universidade de Oxford, em Londres
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Com o avanço da variante, DF reduziu o intervalo da dose de reforço de 5 meses para 4 meses

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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, anunciou redução desse prazo de 4 para 3 meses

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A Professora Sue Ann Costa Clemens dirige o Programa de Mestrado em Vacinologia da Universidade de Siena, na Itália, e é professora de Saúde Global na Universidade de Oxford, em Londres

Divulgação / Leo Aversa

O estudo separou dois grupos que haviam recebido as duas doses da Coronavac. Um de 18 a 60 anos e outro com maiores de 60 anos, em São Paulo e Salvador.

A dose de reforço foi aplicada 28 dias depois. “Todas as vacinas estimularam o sistema imune”, destacou Sue Ann.

Imunizantes da Astrazeneca, Janssen e Pfizer induziram anticorpos em adultos e idosos. Já a vacina Coronavac induziu anticorpos em adultos e em 2/3 dos idosos. O imunizante do Instituto Butantan aumentou os anticorpos em sete vezes. O da Janssen, 61 vezes. O da AstraZeneca, 85 vezes. Já o da Pfizer, 175 vezes.

O resultado reforça a orientação do Ministério da Saúde no PNI para vacinação com dose de reforço da Pfizer. “A vacina com vírus inativado não deve ser usada para dose de reforço”, disse Queiroga.

Parceria com Universidade de Oxford

A pesquisa do Ministério da Saúde foi desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, e teve início em julho deste ano. O estudo foi aplicado em Salvador, na Bahia, e na capital de São Paulo, com quatro grupos de 300 voluntários.

Cada turma recebeu a terceira dose de um imunizante diferente: Coronavac, Pfizer, AstraZeneca e Janssen. A primeira etapa do esquema vacinal dos participantes foi realizada com duas doses de Coronavac.

Em julho, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga explicou que a ideia de aplicar a terceira dose em pessoas vacinadas com a Coronavac visava avaliar a efetividade do imunizante a longo prazo. Ele alegou que não existem publicações detalhadas sobre a duração da eficácia garantida pelo fármaco. O estudo não teve participação do Instituto Butantan.

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