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Redes sociais não podem servir à destruição da democracia, diz Barroso

O presidente do TSE afirmou que a desmonetização de grupos que espalham notícias falsas é um dos passos para garantir o sistema democrático

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Ministro Luís Roberto Barroso, no TSE
1 de 1 Ministro Luís Roberto Barroso, no TSE - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, voltou a ressaltar nesta segunda-feira (22/11) a importância da regulação das redes sociais para preservação da democracia. Durante a abertura da sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS), o ministro ressaltou que a desmonetização de sites e grupos que disseminam notícias falsas e fazem ataques infundados ao sistema eleitoral e a aplicação de medidas jurídicas criminais são os dois passos principais, no momento, para garantir a democracia.

“Uma coisa é criticar as urnas. Outra é ter grupos financiando ataques às urnas visando descredibilizá-las. Quanto a isso, pode haver providências de natureza criminal, e o TSE conseguiu promover a desmonetização desses sites“, disse o ministro.

Segundo Barroso, já está mais do que comprovada a importância das redes sociais no mundo contemporâneo. Hoje, segundo pesquisa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, 79% dos brasileiros se informam por esse tipo de mecanismo. Por isso, é preciso tomar providências contra aqueles que afrontam a democracia com notícias falsas pelas redes.

“O que se descobriu é que mentira, ódio, sensacionalismo geram mais engajamento do que um discurso razoável, racional. Isso causa um incentivo ruim porque gera mais receita. Todo mundo está procurando uma forma de regulação das mídias sociais que não interfira na democracia, mas que não sejam instrumentos de destruição da democracia”, afirmou Barroso.

Segurança

O presidente do TSE participou da abertura da sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS). Até sexta-feira (26/11), especialistas escolhidos da sociedade civil realizarão tentativas de invasão às urnas eletrônicas para avaliar a segurança delas e aperfeiçoar o sistema eleitoral.

“Estamos em busca de falhas e aperfeiçoamento. O TPS é o momento em que a sociedade colabora com a segurança das urnas para indicar formas de correção. Ele ocorre desde 2009, e traz grande contribuição”, afirmou Barroso, na cerimônia de abertura.

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