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Redes sociais: Bolsonaro estuda implementar regras similares às de Trump

O presidente norte-americano assinou ordem com o objetivo de restringir proteções legais para empresas de mídias sociais

atualizado

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O governo federal estuda implementar normas similares às adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para restringir proteções legais a empresas de mídias sociais, como Twitter, Google e Facebook. O documento foi assinado pelo norte-americano nessa quinta-feira (29/05), após receber advertências em suas publicações no Twitter.

O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Filipe Martins, sinalizou o interesse da equipe de Jair Bolsonaro. “O governo brasileiro está estudando essa medida e buscará implementar, pelas vias cabíveis, normas similares para garantir a liberdade nas redes”, postou no Twitter.

Em sua mensagem, o assessor afirma que as empresas de mídias sociais não devem interferir no debate político do país, “que deve ser livre e espontâneo”. “As redes sociais são serviços de utilidade pública e, desta forma, devem pautar sua atuação no respeito às liberdades fundamentais, à privacidade de seus usuários”.

Ao assinar a ordem executiva para regular redes sociais, Trump definiu as medidas como “uma tentativa de eliminar o viés político” por parte das maiores plataformas da mídia social do país. A assinatura ocorreu dias depois de o Twitter direcionar usuários para artigos de notícias que verificaram o conteúdo das postagens do presidente. Segundo ele, a medida foi uma forma de “censura”.

No Brasil, a medida foi defendida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. “Inspiração para o Brasil”, escreveu.

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Jair Bolsonaro em visita a Donald Trump em março de 2020
Jair Bolsonaro e Donald Trump
Bolsonaro em pronunciamento à imprensa, ao lado de Trump, no Jardim da Casa Branca
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Bolsonaro e Trump em jantar nos Estados Unidos em março de 2020

Alan Santos/PR
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Jair Bolsonaro em visita a Donald Trump em março de 2020

Alan Santos/PR
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Jair Bolsonaro e Donald Trump

Guilherme Waltenberg
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Bolsonaro em pronunciamento à imprensa, ao lado de Trump, no Jardim da Casa Branca

Reprodução
Eleições fraudadas

No tuíte questionado, Trump escreveu que as cédulas por correio resultariam em “eleições fraudadas” e citou o governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, para criticar o método, embora outros estados também tenham utilizado votos por correio em suas prévias.

Bolsonaro também já esteve na mira de companhias de mídias sociais. Em 29 de março, o Twitter apagou duas publicações da conta de Bolsonaro por violarem regras da empresa.

Nas mensagens, o presidente conversava com ambulantes e estimulava a reabertura de comércios, indo contra a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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