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Reconstituição do assassinato de Marielle e Anderson será nesta quinta

Segundo jornal carioca, peritos vão usar armas e munições de verdade durante simulação para remontar duplo homicídio

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ).
1 de 1 A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ). - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Após quase dois meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes, a Polícia Civil ainda não fez a reconstituição do ataque, cometido no bairro do Estácio. Somente nesta quarta-feira (9/5), quando a execução completa 57 dias, será realizada a reprodução simulada do crime, mas com armas e munições reais. A informação é do jornal O Globo.

Segundo o veículo, os investigadores vão reproduzir o percurso feito por Marielle, desde a chegada à Casa das Pretas, na Lapa, local onde cumpriu a última agenda pública antes de ser assassinada, até a rua onde ocorreu a execução. A reconstituição será realizada por peritos criminais, sob a coordenação dos delegados que apuram o duplo homicídio.

Ainda de acordo com o jornal, a data da reconstituição foi marcada no fim de abril. À época, o secretário de Segurança Pública do Estado, general Richard Nunes, teria atribuído a demora à complexidade do trabalho, que vai incluir disparos reais de arma de fogo, efetuados em via pública. As condições meteorológicas também são levadas em conta, uma vez que devem ser similares às do dia do crime, diz o texto.

Além disso, modelo da arma e o ângulo de onde partiram os tiros, também serão analisados pela polícia. “Durante a reprodução, até a habilidade do atirador será apurada, com o objetivo de identificar o nível de experiência”, conclui o texto. O horário da reconstituição não foi confirmado, mas deve ocorrer à noite, período no qual o crime  foi cometido.

Vereador e ex-PM envolvidos
Na terça-feira (8), o jornal carioca revelou sobre uma testemunha que procurou, por iniciativa própria, a polícia, em troca de proteção, e afirmou que um vereador e um ex-policial militar estariam por trás da execução da vereadora do PSol. O homem, cuja identidade não foi revelada, também indicou os nomes de quatro pessoas possivelmente responsáveis pelo crime.

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