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Recife e região experimentam um dos maiores desastres meteorológicos da sua história, com volumes extraordinários de chuva e precipitações em intensidade poucas vezes antes vista na capital pernambucana. São vários dias seguidos com chuva, em alguns momentos extrema e com acumulados diários acima de 200 mm, o que traz inundações, deslizamentos de terra e um alto número de vítimas, além de muitos transtornos e estragos.
Dados de estações de monitoramento do Centro Nacional de Previsão de Desastres mostram que a chuva está muito acima dos padrões históricos, mesmo sendo maio mês muito chuvoso na região, com média histórica de precipitação mensal de 317,1 mm na capital pernambucana, de acordo com as normais meteorológicas 1991-2020.
Vários pontos superam o dobro da média do mês, e a maior parte da precipitação em maio ocorreu apenas nos últimos dias.
Os dados de chuva mostram volumes acumulados no mês de maio muitíssimo acima da média histórica neste mês até ontem de 510 mm em São Lourenço da Mata, 535 mm em Cabo de Santo Augustinho, 558 mm em Igarassu, 631 mm em Abreu e Lima, 635 mm em Olinda, 660 mm em Jaboatão dos Guararapes e 693 mm em Recife.
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