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Recém-formada, médica de 30 anos morre em Goiânia por Covid-19

Amanda Tallita chegou ao hospital no sábado (13/3) e foi internada na UTI no mesmo dia. Ela obteve o registro profissional em dezembro

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amanda tallita da silva, médica de 30 anos, que morreu por covid-19, em goiânia, goiás
1 de 1 amanda tallita da silva, médica de 30 anos, que morreu por covid-19, em goiânia, goiás - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Goiânia – A médica Amanda Tallita da Silva, de apenas 30 anos, faleceu na madrugada dessa quarta-feira (17/3) no Hospital de Campanha para o Enfrentamento ao Coronavírus (HCamp) de Goiânia. Ela deu entrada na unidade no sábado (13/3), com quadro grave de Covid-19, e no mesmo dia foi internada em um leito de unidade de terapia intensiva (UTI).

Amanda era recém-formada e morreu exatamente três meses depois de obter o registro profissional junto ao Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). Ela integrou a segunda turma de Medicina que se formou no campus de Aparecida de Goiânia da Universidade  de Rio Verde (Unirv).

Nas redes sociais, amigos, colegas de faculdade e familiares expressaram o luto pela perda precoce. Amanda estava atuando na linha de frente de combate ao coronavírus, nos últimos meses. Ele trabalhou numa unidade de saúde de Caldas Novas e faria 31 anos no próximo dia 11 de abril.


Em nota, o Cremego e a Associação Médica de Goiás (AMG) lamentaram a morte de Amanda e prestaram solidariedade à família e aos amigos. Ela vivia o início da trajetória como médica. Em fotos nas redes sociais, um dos registros alegres compartilhados pela família mostra o dia em que ela obteve a carteira profissional.

No texto de agradecimento que fez para a formatura, Amanda agradeceu aos amigos, familiares, à mãe por ter lhe ensinado o altruísmo e a generosidade e ao pai pela ética e honestidade. “Obrigada amigos e familiares por terem se orgulhado, me apoiado e intercedido por mim durante esses seis anos”, escreveu.

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No texto de agradecimento da formatura, lembrou dos amigos e dos pais a quem agradeceu pelo apoio nos seis anos de faculdade
Amanda se formou em Medicina pela Universidade de Rio Verde, no campus de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia
Ela estava começando a trajetória profissional e atuava em uma unidade de saúde de Caldas Novas (GO), na linha de frente da Covid-19
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Amanda Tallita obteve o registro profissional no dia 17 de dezembro e morreu exatos três meses depois, em Goiânia, vítima de Covid-19

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No texto de agradecimento da formatura, lembrou dos amigos e dos pais a quem agradeceu pelo apoio nos seis anos de faculdade

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Amanda se formou em Medicina pela Universidade de Rio Verde, no campus de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia

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Ela estava começando a trajetória profissional e atuava em uma unidade de saúde de Caldas Novas (GO), na linha de frente da Covid-19

Tio de vereador

Nesta quinta-feira (18/3), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara de Goiânia suspendeu a sessão virtual para a apreciação de projetos por conta da morte do tio de um dos vereadores. Osmar Ferreira da Silva, de 63 anos, era tio de Pedro Azulão Júnior (PSB).

Ele estava internado há três dias em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em tratamento contra a Covid-19. Azulinho é membro titular da CCJ. A sessão da comissão foi adiada para a próxima segunda-feira (22/3).

Em nota de pesar assinada pelo presidente do Legislativo, vereador Romário Policarpo (Patriota), a Câmara lamentou a morte de Osmar. “Nossos sinceros sentimentos ao vereador Pedro Azulinho, familiares e amigos, pelo falecimento de Osmar Ferreira da Silva, o Tio Branco, vítima da Covid-19, pesares extensivos a todos os goianienses e brasileiros que perderam amigos e familiares para esse mal terrível”, afirma a nota.

10 mil mortes em Goiás

Goiás ultrapassou na noite dessa quinta-feira a marca de 10 mil mortes por Covid-19. Anteriormente, as 9 mil mortes tinham sido registradas no dia 8 de março. Ou seja, em nove dias o estado contabilizou mais 1 mil mortes pela doença, configurando o menor intervalo desde o início da pandemia.

O secretário municipal de saúde de Goiânia, Durval Pedroso, anunciou nessa quinta o resultado da análise de 30 amostras coletadas aleatoriamente de pacientes com covid-19 na capital. De acordo com o sequenciamento genético feito no laboratório da Universidade Federal de Goiás (UFG), 93% deu positivo para a variante de Manaus (AM).

Mais contagiosa e severa, atingindo também os jovens, a predominância dessa cepa preocupa as autoridades da cidade, visto que a ocupação de leitos de UTI segue próxima dos 100% e o índice de isolamento, apesar das medidas e das restrições adotadas, continua na faixa considera ruim, entre 32% e 35%.

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