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RealTime Big Data: em SP, Haddad tem 33% e Tarcísio, 20%

Números são referentes ao cenário estimulado. No espontâneo, Haddad marcou 12%, seguido de Tarcísio, com 10%

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1 de 1 haddad tarcísio garcia - Foto: Montagem/Metrópoles/governo de SP

A pesquisa RealTime Big Data, divulgada nesta quarta-feira (3/8), mostra Fernando Haddad (PT) à frente nas intenções de voto para o governo de São Paulo, com 33%. Em seguida, há um empate técnico entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), com 20% e 19%, respectivamente.

Os dados são referentes ao cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados como opções. No último levantamento, de 11 de julho, o petista tinha 34% contra 20% do ex-ministro Tarcísio e 16% de Garcia.

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Também pontuaram Vinícius Poit (Novo), com 2%, e Elvis Cezar (PDT), com 1%. Os demais candidatos não atingiram 1%. Do total, 13% afirmaram que votariam branco ou nulo e 11% não souberam ou não responderam.

Em relação ao cenário espontâneo — quando as opções não são apresentadas ao eleitor —, Haddad marcou 12%, seguido de Tarcísio (10%) e Garcia (7%).

Márcio França teve 1% de intenção de votos e os outros candidatos somaram, juntos, 2%. Nesse cenário, brancos e nulos foram 20% e 48% não souberam ou não responderam.

A pesquisa foi feita entre 1º e 2 de agosto, pela RealTime Big Data. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-06273/2022. Foram ouvidos 2 mil eleitores de São Paulo, por telefone.

De acordo com a instituição, a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Outros cenários

Na pesquisa estimulada com apenas os votos válidos, ou seja, sem brancos, nulos e os que não sabem em quem votar, Haddad sobe para 43%. O ex-ministro Tarcísio tem 26%, enquanto Garcia marca 25%. Nesse cenário, Poit pontua 3% e Elvis Cezar, 2%.

Na estimulada com os três melhores posicionados, o petista tem 34%, Tarcísio, 22% e Rodrigo Garcia, 20%.

O levantamento também mediu as intenções de voto para o segundo turno. Em um possível embate entre Haddad e Tarcísio, o petista somou 39%, contra 29% do ex-ministro. Em um segundo turno contra Rodrigo Garcia, o petista tem 37% ante 29% do tucano. Já no terceiro cenário, sem Haddad, Garcia pontua 30% e Tarcísio, 29%.

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